Bancos
De David e Golias: Nubank desbanca gigantes americanos e lidera rentabilidade nos bancos digitais
No dia 15 de maio, o Nubank registrou impressionantes US$ 142 milhões em lucro líquido referentes ao primeiro trimestre do ano, além de US$ 1,6 bilhão em receita, ganhando um aumento de 87% se compararmos com o ano de 2020 no mesmo período.
Dessa forma, a instituição fundada por David Vélez se sobressai sobre outras fintechs que se encontram em crescimento lento e com uma lucratividade bastante escassa. Assim, as ações do banco digital obtiveram um aumento de 30% na Bolsa de Nova York, elevando o seu valor para US$ 37 bilhões.
Como o Nubank conseguiu se sobressair tanto mundialmente?
Devido à alta citada logo mais acima no texto, a participação de 21% que Vélez possui na empresa subiu para quase US$ 8 bilhões, uma cifra realmente impressionante. Agora, o Nubank possui cerca de 46% dos adultos brasileiros como correntistas, e somente nos últimos 2 anos os números mais do que dobraram.
O banco iniciou suas atividades em terras brasileiras há uma década, sendo obrigado a concorrer com cinco bancos nacionais que controlavam 80% do mercado existente. Essas instituições lucravam emprestando dinheiro a taxas de 200% a 400% ao ano, cobrando tributos mensais para todos os seus serviços, até os mais simples.
Já nos EUA, o cenário era bem diferente, graças a uma economia mais aquecida que gerava um mercado extremamente competitivo. Haviam cerca de 5.800 bancos tradicionais operando e, além disso, as startups de bancos digitais, portanto, o padrão de atendimento esperado pelo cliente norte-americano era bem exigente.
Naquele momento, a maioria das organizações bancárias começava a oferecer uma conta-corrente e um cartão de débito. Entretanto, o Nubank lançou uma opção de cartão sem taxas, pois não necessitava de licenças bancárias para fazer emissões, já que praticamente todos os emissores brasileiros cobravam.
Vélez soube escolher o seu nicho de atuação sabiamente, apesar de também ter sido obrigado a adaptar algumas estratégias, principalmente para atuar aqui no Brasil. Então, graças ao seu perfil precavido e analítico, foi fácil prever que a sua empresa logo superaria a concorrência.
“Pensamos que isso aconteceria mais rápido em mercados emergentes do que em economias desenvolvidas como os EUA ou a Europa, porque a dor do consumidor que você está abordando nos mercados emergentes é muito, muito maior”, disse à Forbes o executivo formado em Stanford e nascido na Colômbia.
Por fim, uma clara vantagem de fazer um lançamento de produto optando por um cartão de crédito é que o banco não foi sobrecarregado com os altos valores oriundos de despesas comuns às iniciativas de marketing inicial. Em vez disso, a companhia optou por “convidar” as pessoas a experimentarem os cartões e, depois, convidarem os amigos.
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