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‘Esperança’ do mercado de novos incentivos por Pequim garante alta do minério
Enquanto commodity teve valorização de 0,66% na bolsa de Dalian, em Cingapura, esta subiu 0,98%
Em meio à uma ‘resiliente’ esperança de que, em breve, o governo de Pequim adotará medidas de estímulo ao setor imobiliário do país – pilar da economia, responsável pela maior demanda do derivado, aço – os contratos futuros do minério de ferro avançaram, nas bolsas de Dalian e de Cingapura, na sessão desta terça-feira (18), em que pese indicadores econômicos mais fracos que o esperado, por parte do gigante asiático.
Ante a esses fatores, a commodity mais negociada para setembro na bolsa de Dalian (China) concluiu as negociações do dia com alta de 0,66% a 845 iuanes ou US$ 117,83 a tonelada, após amargar perdas na véspera. Já o similar, na bolsa de Cingapura, avançou 0,98% a US$ 113,6 a tonelada.
Em contrapartida, segundo o índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, o minério com teor de 62% de ferro apurou queda de 0,7% no mercado à vista a US$ 115,05 a tonelada. Ainda assim, de acordo com a consultoria, o insumo siderúrgico acumula alta de 3,1% este mês, mas recuo de 2% no ano. Se considerado o primeiro semestre, o preço médio da commodity ficou em US$ 118,17 a tonelada no citado mercado.
Entre os dados mais significativos do dia, destaque para a divulgação de um crescimento econômico do país oriental, abaixo da expectativa, uma vez que a segunda maior economia do mundo, reportou o Escritório Nacional de Estatísticas, exibiu crescimento de 6,3% no segundo trimestre deste ano, ante uma previsão de 7,3% pelos analistas. Nesse mesmo período, o setor imobiliário chinês se manteve em tendência de baixa.
Em nota, analistas do National Australia Bank, afirmaram que “a última divulgação de dados está estimulando pedidos de mais estímulo para a economia chinesa”.
Apesar das notícias não muito animadoras, cresceu a expectativa do mercado quanto ao anúncio, pelo governo mandarim, de medidas de estímulo mais consistentes, durante a próxima reunião do politburo (partido comunista chinês), prevista para o final deste mês, que teria o objetivo de sustentar um processo de recuperação econômica pós-pandemia.
Outra informação do dia (18) seria no sentido de que o principal planejador econômico da China apresentou a ‘promessa’ de adotar, em breve, políticas visando ‘restaurar e expandir’ o consumo local, tendo em vista que o poder de compra do consumidor do país continua frágil. De acordo com a fonte, tal situação sugere ‘urgência’ para ‘animar’ a demanda doméstica.
Ao mesmo tempo, indicador positivo foi dado por algumas siderúrgicas de Tianjin e Xingtai (norte da China), que registraram, pela segunda vez seguida, aumento, em 50 iuanes, do preço do coque por tonelada métrica, tendência altista que deverá se estender em outras regiões, apontou a consultoria Mysteel.
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