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Fazenda estima déficit primário de R$ 101,7 bilhões para 2023

Embora o Planalto pretenda zerar o indicador em 2024, saldo negativo previsto é de R$ 88,32 bilhões

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Bem abaixo do limite de R$ 230 bilhões, estabelecido no Orçamento deste ano, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda previu que o déficit primário de 2023 deverá atingir R$ 101,7 bilhões, conforme consta do boletim Prisma Fiscal de junho último, divulgado, nesta quarta-feira (19), juntamente com a ‘grade de parâmetros’ da pasta.

Embora a pretensão do governo seja de zerar o déficit primário, já a partir do ano que vem – conforme sinalização do Planalto ao Congresso Nacional, por conta da aprovação, ainda pendente, do projeto que institui o arcabouço fiscal – a projeção oficial que permanece é de chegar ao fim de 2024 com um saldo negativo de R$ 88,32 bilhões.

Se considerada a mediana das projeções, o déficit primário de 2023 poderá cair ainda mais, para R$ 99,262 bilhões, além de descer a R$ 81,93 bilhões no próximo ano.

De acordo com a mediana de projeções de analistas do Prisma, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) estimada para 2023, que estava em 82,40% do PIB em janeiro, ‘encolheu’ para 76,09% do PIB, este mês, e para 79% do PIB, para 2024.

No que se refere às receitas federais, a estimativa para este ano apresentou ligeiro recuo, de R$ 2,355 trilhões para R$ 2,353 trilhões, ao passo que a previsão para as receitas líquidas subiu de R$ 1,924 trilhão para R$ 1,926 trilhão. Quanto às despesas, a projeção baixou de R$ 2,023 trilhões para R$ 2,020 trilhões. Para 2024, a expectativa foi reduzida de R$ 2,519 trilhões para R$ 2,515 trilhões.

Conta (quase) incalculável – Em termos mundiais, a conta é quase incalculável, uma vez que a dívida pública totalizou, ao fim de 2022, a incrível cifra recorde de US$ 92 trilhões, cabendo ao grupo formado por Brasil, China e Índia juntas a responsabilidade por 70% dos débitos totais dos países em desenvolvimento – 30% da dívida total.

Entre os mais desenvolvidos, o endividamento também é muito expressivo, basta saber que, somente os Estados Unidos devem US$ 30,9 trilhões, o Reino Unido, US$ 3,1 trilhões e a França, outros US$ 3 trilhões.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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