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H&M chega ao Brasil em 2025: confira os detalhes
Notícia quentinha chegando para os amantes de moda: a H&M, uma varejista sueca muito conhecida no exterior, anunciou que está vindo para o Brasil. A companhia revelou que abrirá tanto lojas físicas como um e-commerce em território nacional, devendo se instalar aqui no ano de 2025.
O comunicado foi divulgado pela assessoria de imprensa da empresa na última segunda-feira (17/07) e causou as reações mais diversas nas redes sociais. Alguns internautas comemoraram a novidade, enquanto outros alegaram que a nova loja será apenas “mais do mesmo”.
Como tudo será feito?
De acordo com as informações atuais, a H&M pretende firmar uma parceria com outra companhia chamada Dorben Group. Esse empreendimento, por sua vez, já possui operações na América do Sul, atuando na área do varejo. Dessa forma, a Dorben ajudará a sua parceira sueca a se situar por aqui e expandir os negócios.
A primeira unidade desta organização foi aberta na América Latina em 2012, mais especificamente no México, e sua recepção foi bastante promissora.
Assim, a chegada ao território brasileiro faz parte de um processo de expansão acelerada pelo qual a rede de fast fashion está passando, buscando conquistar novos mercados antes da concorrência.
“Com uma população de mais de 210 milhões de pessoas no Brasil e uma grande valorização da moda, vemos um potencial considerável de expansão nesse mercado”, afirmou a instituição por meio de um comunicado destinado à imprensa.
Mas, afinal, o que é fast fashion? Com certeza você deve estar se perguntando isso, não é mesmo, caro leitor? Bom, nós explicaremos o significado do termo. Falando de forma simplificada, essas duas palavras descrevem um modelo de produção onde os itens são fabricados, consumidos e descartados muito rapidamente.
É claro que isso traz alguns benefícios, como mais empregos, barateamento de peças e maior rentabilidade nas produções. Entretanto, também precisamos nos atentar quanto aos impactos ambientais e sociais que essa forma de consumo pode causar.
Por exemplo, depois que esse molde produtivo se expandiu mundo afora, a indústria da moda se tornou a segunda que mais polui no planeta inteiro. Isso se deve, na maioria, à larga utilização de tinturas de qualidade baixa e produtos feitos à base de metais pesados.
Outro ponto a ser considerado reside no descarte exagerado de peças, com muitos insumos oriundos do fast fashion tendo que ser jogados fora apenas alguns meses após a compra. Somente no Brasil, nós produzimos em torno de 170 mil toneladas de resíduos vindos de tecidos, anualmente.
Por fim, a grande presença de mão de obra precarizada e escrava em algumas fábricas também é preocupante. Diversos nomes conceituados no mercado já foram flagrados se utilizando de trabalhadores em tais condições para produzir suas roupas.
Segundo o relato de trabalhadores resgatados, turnos de mais de 16 horas, castigos físicos, pagamentos ínfimos, condições de higiene inexistentes são as acusações mais frequentes. Infelizmente, essa situação ocorre porque as marcas querem produzir mais gastando menos e também graças à negligência do poder público.
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