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Johnson & Johnson é condenada a pagar indenização milionária por grave problema relacionado ao seu talco de bebê
Recentemente, a famosa empresa fabricante de produtos para bebês, Johnson & Johnson, protagonizou um escândalo que abalou a confiança do público nos seus itens. A companhia foi obrigada a pagar uma indenização milionária de US$ 18,8 milhões, cerca de R$ 90,4 milhões, a um homem residente do estado da Califórnia.
O reclamante se chama Emory Hernandez Valadez, tem 24 anos e alega ter desenvolvido um perigoso câncer por conta da exposição excessiva ao talco de bebê feito pela empresa. O júri chegou a um veredicto final na última terça-feira (18/07), e essa não foi a primeira vez que a Johnson & Johnson se envolveu em algo semelhante.
Atualmente, existem milhares de processos parecidos esperando resolução nos tribunais norte-americanos, muitos alegando o mesmo problema que o californiano que ganhou a causa recente. Diversas pessoas alegam que o talco da J&J causa câncer de ovário dentre outras doenças, mas a empresa continua afirmando que seu produto é seguro.
Entendendo como tudo começou
Emory Hernandez entrou com um processo em 2022 no tribunal estadual da Califórnia, em Oakland, exigindo uma indenização por danos monetários. Segundo o relato da vítima, ele desenvolveu mesotelioma, um tipo de câncer extremamente perigoso que afeta os tecidos cardíacos e pode ser fatal.
Ainda de acordo com Hernandez, isso só teria ocorrido devido à exposição prolongada ao talco de bebê da Johnson & Johnson desde sua infância. Logo, o caso foi a julgamento e o processo legal durou 6 semanas, sendo o primeiro do tipo em quase 2 anos.
Dessa forma, o júri decidiu que Emory teria direito a ser indenizado pela multinacional, de modo a compensar todos os custos médicos que ele estava tendo devido à doença. No entanto, o reclamante ainda não pode receber o dinheiro, devido a uma ordem judicial referente a falências que congelou os bens da empresa.
Por sua vez, Erik Haas, vice-presidente de litígios da J&J, se pronunciou via comunicado e disse que eles apelariam da decisão do tribunal, afirmando que o produto fabricado por eles é seguro, não contém amianto e não pode causar câncer.
Tanto que, durante sua argumentação final, os advogados da companhia disseram que não havia evidências médicas claras ligando a doença do homem ao amianto. Ou seja, não havia provas concretas de que Hernandez foi exposto a talco contaminado.
Em contrapartida, os advogados da vítima acusaram a J&J de estarem encobrindo algo desprezível como a contaminação por amianto, que vitimou tantas pessoas inocentes por décadas, sendo que o cliente deles era apenas mais um em meio a tantos que tiveram suas vidas arruinadas.
Por fim, os jurados também ouviram a mãe de Hernandez, Anna Camacho, que afirmou usar grandes quantidades do talco de bebê no filho durante sua infância. Ela ainda comoveu a todos, chorando copiosamente ao descrever a doença que acometia o rapaz.

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