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Focus reduz, de 4,95% para 4,9%, previsão de IPCA para este ano
Estimativa para o PIB, porém, foi mantida em 2,24% para 2023, e em 1,3% para 2024
Após uma breve parada, na semana passada, o Boletim Focus (consulta semanal do Banco Central às 100 maiores instituições financeiras do país) voltou a reduzir a expectativa de inflação para este ano – medida pelo índice oficial, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) – que agora caiu de 4,95% para 4,9%, o mesmo valendo para 2024, que passou de 3,92% para 3,9%, e de 2025, com recuo de 3,55% para 3,5%.
A queda do indicador se aproxima, portanto, do ‘teto’ da meta de inflação, de 4,75%, cujo centro foi fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, para um piso de 1,75%.
No que toca aos chamados ‘preços administrados’, houve recuo, pela décima semana seguida, da projeção do IPCA para este ano, que caiu de 8,97% para 8,95%, ao passo que para o próximo ano, esta cresceu de 4,46% para 4,5%. Quanto a 2025, a expectativa do mercado financeiro foi mantida nos mesmos 4% anteriores, e em 3,7% para 2026, como anteriormente.
Já em relação ao desempenho da economia, o mercado financeiro manteve em 2,24% a previsão do PIB para este ano, e em 1,3% para o próximo, mas elevou, de 1,88% para 1,90% a de 2025, e passou de 1,9% para 2%, a de 2026.
Por sua vez, o relatório divulgado pelo Ministério da Fazenda, na semana passada, subiu, de 1,9% para 2,5%, sua previsão para o PIB este ano, ao passo que no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, o Banco Central (BC) previu um crescimento de 2% em 2023.
A exemplo do PIB, o Focus continuou ‘apostando’ que a taxa básica de juros (Selic) deverá encerrar 2023 em 12% ao ano, assim como reiterou um patamar de 9,5% ao ano para o ano que vem, e em 9% ao ano, para 2025. A exceção coube a 2026, cuja taxa caiu de 8,63% ao ano para 8,75% ao ano.
No plano cambial, houve queda, de R$ 5 para R$ 4,97 para o dólar, no final deste ano, enquanto a projeção anterior, de R$ 5,05 foi mantida.
No que toca à dívida líquida do setor público em relação ao PIB, esta apresentou ligeira queda, passando de 60,52% para 60,50%. Há um mês, tal razão era de 60,47%. Para 2024, a estimativa teve recuo, de 64% do PIB para 63,95% do PIB, quando esta era de 63,9% do PIB, há quatro semanas.
Já o déficit primário esperado para 2023 continuou em 1% do PIB, ante 1,01% do PIB, de um mês atrás. O déficit nominal projetado para este ano, por seu turno, baixou de 7,64% do PIB para 7,45% do PIB, ante 7,74% do PIB, há um mês.
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