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Tecnologia

Li-Fi: a internet via lâmpadas

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A dimensão e a importância da internet hoje costumam vir à tona quando o sinal do Wi-Fi cai ou o serviço de rede móvel fica instável. Aqueles momentos sem sinal deixam claro como o serviço de internet é essencial atualmente.

O Wi-Fi tornou-se o modelo principal de conexão, ao longo dos anos, em razão da agilidade e rapidez. Os avanços tecnológicos, no entanto, não param e podem indicar um futuro diferente e ameaçador para a permanência dele no topo.  

Isso porque uma versão mais avançada de conexão já começa a atrair adeptos. Estamos falando do Li-Fi, serviço de internet que é emitido pela luz de lâmpadas especiais.  

Ele se caracteriza, basicamente, por abandonar as tradicionais ondas de rádio para a transmissão do sinal de internet sem fio e utiliza a luz de lâmpadas LED. Será que ele vai conseguir desbancar o Wi-Fi?  

Como funciona?

A transmissão de dados é veloz e ágil. As informações são transmitidas a partir das piscadas de luz feitas pelas lâmpadas LED. A frequência desse movimento é tão alta (superior a 60 Hz) que ele é praticamente imperceptível aos olhos.  

Os receptores dos dispositivos (celulares, computadores, tablets, Smart TVs e outros) captam os fótons da luz intermitente e os convertem em dados, finalizando o processo de conexão.

Além do aspecto inovador, o Li-Fi se destaca pela velocidade do sinal. Acredita-se que a internet emitida por esse modelo pode ser até 100 vez mais rápida que a do Wi-Fi.  

Fabricação

Empresas grandes do setor de lâmpadas, como a Philips, já começaram a explorar a tecnologia. Outras já estão propondo o uso do Li-Fi para melhorar o transporte, transmitindo dados por meio de postes de luz, faróis e até luz de freios.

A novidade, porém, deve enfrentar alguns desafios para se popularizar e garantir o uso em massa. Um deles é o fato de que os dispositivos atuais ainda não são compatíveis com o tipo de sinal emitido.  

Imaginar uma transição futura do Wi-Fi para o Li-Fi é pensar também em uma mudança grande no setor de tecnologia e na maneira como ele se adaptará a mais essa inovação.  

Outra questão é que a implantação do serviço exigirá investimentos em infraestrutura, e não deve ser nada barato. Resta-nos esperar para ver onde tudo isso vai parar.  

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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