Economia
Pouca ou nenhuma ameaça contra o real pode levar o dólar à faixa dos R$ 4,60 já na 2ª
Todos os fundamentos, no Brasil e fora, levam para o dólar ceder mais um pouco, caindo da fixa dos R$ 4,70
Se o dólar não cair para a faixa dos R$ 4.60 na segunda, deverá resistir só até quarta, quando o Copom muito provavelmente anunciará ao menos 25 pontos base para os juros Selic.
O real não encontra dificuldade para surfar sobre a divisa americana.
Nesta sexta (28) ainda vai na onda da melhora da nota de crédito do Brasil, que a Fitch deu de BB- para BB.
O dólar recua para R$ 4,73, em menos 0,58%, às 14h20, taxa só vista em abril de 2022.
IPCA 15 em deflação em julho, outro indicador que o Banco Central vai ceder desta vez nas taxas, de 13,75%, mais uma inflação menos resiliente no mundo, com os Estados Unidos a frente, fazem o resto.
Já foi absorvida a alta dos juros nos EUA, em 25 pb, e a fala de Jerome Powell, o chair, de que a não há garantia de que no encontro de setembro possa ceder.
E tudo isso porque ainda não começa a entrar na cotação o retorno dos trabalhos legislativos, quando o teto de gastos volta para a Câmara e a reforma fiscal vai ao Senado, com Fernando Haddad, o ministro da vez, animando a economia e o presidente Lula irrigando as bancadas do centrão.
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