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Avanço espacial: Foguete da SpaceX rompe a ionosfera e causa euforia durante o seu lançamento!
Um fato incrível aconteceu no último dia 19 de julho (quarta-feira), pois um novo foguete foi lançado pela SpaceX, a famosa empresa aeroespacial de propriedade do famoso bilionário Elon Musk. Estamos falando do Falcon 9, que foi lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, situada no estado norte-americano da Califórnia.
Dessa forma, o fenômeno pôde ser observado por diversas pessoas que estavam de olho nos céus em uma faixa que se estendia do sul californiano até o Arizona. Tais observadores puderam perceber um incrível rastro de gases, chamados de trilhas de exaustão pelos especialistas.
Esses trajetos peculiares deixam um rastro avermelhado no céu, mas que desaparece em pouco tempo. Logo, no Campo Vulcânico de São Francisco, que fica ao norte da região de Flagstaff, um fotógrafo chamado Jeremy Perez descreve o evento que testemunhou:
“Depois que o foguete passou por cima, um brilho fluorescente vermelho se expandiu para o sul e atravessou a Via-Láctea. Ficou visível por quase 20 minutos.”
Já nas fotos e vídeos divulgados por David Blanchard, um cidadão que reside ao norte do mesmo lugar, é mostrado como o brilho avermelhado cresceu conforme a exaustão prateada da espaçonave desaparecia na ionosfera. Esse é um claro sinal de que um buraco nessa camada foi feito, algo que a SpaceX e outras companhias fazem há anos.
Crédito: David Blanchard/Reprodução
Afinal, o que é a ionosfera?
A ionosfera é uma das várias camadas que a atmosfera do nosso planeta possui, e ela se situa em uma distância aproximada de 60 km e 1.000 km acima da superfície terrestre. Nesta zona, a radiação do sol ioniza moléculas e átomos, o que acaba resultando na criação de elétrons e íons livres.
Essa região é vital para possibilitar comunicações via rádio por longas distâncias, afinal ela refrata e reflete essas ondas e permite que diversas tecnologias como GPS, TV e o próprio rádio possam existir e ser usadas em escala global.
Agora, um fato curioso é que é justamente a interação dessa camada com os ventos solares que acaba causando as auroras boreais e austrais, aqueles belíssimos fenômenos luminosos que enchem os céus dos polos da Terra com cores maravilhosas e vibrantes.
Enfim, os chamados “buracos ionosféricos” são causados pelos foguetes devido aos motores dessas máquinas, que pulverizam a água e o dióxido de carbono presentes ali. Isso reduz a ionização local em até 70%, assim as reações entre os íons de oxigênio e as moléculas do cano de escape dos aparelhos produzem a famosa cor avermelhada.
Tais “buracos” costumavam ser bastante raros, mas estão se tornando mais comuns devido ao alto índice de lançamentos que estão sendo realizados pela SpaceX e diversas companhias, dentre foguetes e satélites. Esse tipo de anomalia pode interferir em sinais de GPS e rádio, mas felizmente possuem uma duração bem curta.
“Este é um fenômeno bem estudado quando os foguetes queimam seus motores a 200 a 300 km acima da superfície da Terra. O brilho vermelho aparece quando os gases de exaustão do segundo estágio do foguete fazem com que a ionosfera se recomponha rapidamente”, disse Jeff Baumgardner, físico espacial da Universidade de Boston.

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