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Commodities

Soja: Chicago vai dando marcha à ré, dólar cai e ainda tem uma montanha para sair do Brasil

Comércio de futuros dos grãos podem acabar caindo mais se o USDA de hoje trouxer alguma melhora da qualidade das lavourar

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A UE concordou com o texto de uma lei contra a importação de commodities como soja, cacau e óleo de palma provenientes de áreas desmatadas.

O contrato futuro de novembro da soja perdeu os US$ 14 há duas sessões. O de setembro pode perder também nesta segunda (31). E o de agosto já deixou os US$ 15 para trás.

Enquanto Chicago vai dando para marcha à ré, pela terceira rodada em Chicago, e a moeda dos Estados Unidos vai ficando em mínimas no Brasil (R$ 4,73, -0,59% na sexta), ainda tem uma montanha de soja para ser escoada.

Em torno de 48 milhões de toneladas, estima o analista Vlamir Brandalizze.

Se o USDA no fim da tarde de hoje ao menos mostrar que a qualidade das lavouras americanas está estabilizada – e há uma grande possibilidade de ter havido até uma leve melhora na semana passada, como adverte ele -, o “cavalinho encilhado poderá ter passado”.

Ou seja, se o produtor brasileiro ficar esperando mais ganhos de cotações, sempre apostando que as chuvas melhores de julho ainda foram insuficientes, está cada vez mais arriscado.

Mesmo exportações boas relatadas ao USDA entre quinta e sexta não estão dando asas para as cotações.

Nem o suporte da guerra da Ucrânia existe mais – o milho e o trigo já estão indo para quarta sessão de queda em Chicago. Informações de vendas brasileiras e americanas igualmente não estão dando chances para altas.

Soja: agosto -1%, US$ 14,72; setembro -190%, US$ 14,06; novembro -1,94%, US$ 13,65

Milho: setembro -,25%, US$ 5,07 ; dezembro -2,60%, US$ 5,16

Trigo: setembro -4%, US$ 6,79; dezembro -3,25%, US$ 7,05

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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