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Economia

Nem inflação menor, nem mais emprego, nem estiagem: boi sobra e derrete

Nada segura a queda dos preços do boi gordo, em pleno período que deveria ser de sustentação de preços, no mínimo

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Varejo cresce 8% em junho, com recuperação alavancada por supermercados

Nem com avanço da estiagem, quase entrando naquele que seria quase o pico de entressafra, o boi gordo se safa. Só cai.

Além de uma oferta que vinha mais gorda do que se supunha – juntando safra das águas e confinamentos de 1º giro, entre os quais aqueles com entrega de animais a termo -, agora há a sobra que fica da dificuldade de escoamento da carne.

Internamente não há justificativa para aumento do consumo, apesar de que a inflação está cedendo e o nível de emprego melhor.

As vendas adicionais, que seriam comuns em períodos pré-pagamento, como na semana anterior, não surtiram resultados.

O consumidor ainda está parado só nas promoções.

O mercado externo fraquejou em julho, o que deverá ser confirmado nos dados da Secex que devem sair até sexta.

Daí que os frigoríficos estão com escalas folgadas, matando o que já tinham comprado ou vendendo a carne que vai saindo muito devagar.

Enfim, boi nesta quinta valendo R$ 224,50, segundo a Scot Consultoria de ontem, quando perdeu R$ 5 por @. A vaca caiu R$ 2.

Pelo Cepea, esteve 1,54% menor, em torno de mais de R$ 3 de perda, para R$ 240,10.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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