Indicador Antecedente de Emprego sobe 1,2 ponto em julho, indo a 78 pontos

Maior nível desde outubro de 2022 (79,8 pontos), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 1,2 ponto em julho último, no comparativo mensal, passando a 78 pontos, aponta estudo divulgado, nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Pelo critério de médias móveis trimestrais, o indicador subiu um ponto, para 76,5 pontos.

Em nota, o economista do Ibre/FGV, Rodolpho Tobler observa que, “depois de passar a primeira metade do ano oscilando próximo dos 75 pontos, o IAEmp parece dar sinais mais favoráveis com a segunda alta consecutiva em julho. Ainda é um movimento tímido perto da desaceleração observada no final de 2022, mas parece que a melhora no ambiente macroeconômico, tem sido favorável para as perspectivas de contratação nos próximos meses”, afirmou, acrescentando que “a continuidade desse processo é um fator chave, dado que o crescimento econômico é o grande motor para retomada do mercado de trabalho”.

A respeito da performance do IAEmp no mês passado, a Fundação assinalou que o resultado positivo de julho sofreu influência de três dos sete componentes do índice, sobretudo no que se refere aos indicadores de Situação Atual dos Negócios e Tendência dos Negócios da Indústria, que contribuíram com 0,8 e 0,3 ponto, respectivamente, sem contar com o indicador de Situação Atual dos Negócios de Serviços, que registrou alta de 0,5 ponto.

No polo contrário, contribuíram negativamente no resultado do IAEmp, o indicador Emprego Previsto de Serviços, que recuou 0,3 ponto, assim como o indicador Emprego Local Futuro do Consumidor, com queda de 0,1 ponto.

Ao subir 2,2 pontos em junho, o IAEmp passou a 76,8 pontos, com alta de seis de seus sete componentes, com destaque para a situação atual de serviços. Na ocasião, para o resultado geral, o indicador de Situação Atual dos Negócios de Serviços teve contribuição de 0,7 ponto, enquanto os indicadores de Emprego Previsto e de Tendência dos Negócios da Indústria contribuíram igualmente com meio ponto. Pelo critério de médias trimestrais, o indicador cresceu 0,2 ponto, para 75,5 pontos.