Sem novidades, traders imprimem altas nos grãos em fase de testes até o USDA derradeiro

Nenhuma novidade surgiu entre o fechamento de Chicago da quinta para a saída das operações noturnas desta sexta (4).

Mas os grãos sobem bem para o horário, em flagrante tentativa de os traders se posicionarem para a chegada da semana importante, quando no dia 11 sairá o mais decisivo relatório do USDA de oferta e demanda da safra americana.

A volatilidade já está presente e assim deverá se estender, com ajustes o tempo todo, ou seja, movimentações técnicas de compra e venda.

A soja ontem subiu levemente, como o milho caiu moderadamente.

O que está mais empurrando as altas desde momento, que já estava presente ao longo da semana, é a expectativa de demanda melhor para a soja, particularmente, porém também alcançando o milho.

As informações obrigatórias diárias dos exportadores dos Estados Unidos mostram algumas altas de embarques, misturando safra velha e nova, para destinos desconhecidos, mas que depois acabam sendo revelados como sendo para a China.

E anulam, por ora, os dados climáticos mais positivos para o fim de semana e até no decorrer da próxima, ainda que o mercado não veja como a melhora das chuvas e temperaturas mais frescas possam virar a produtividade, com a colheita por lá.

Quanto ao trigo, o panorama segue igual, com temores, exagerados, da menor oferta ucraniana, dia ou outro promovendo ajustes. Das fortes baixas da véspera, avança neste dia.

Às 8h25 (Brasília), as cotações seguem:

Soja – setembro +0,80%, US$ 13,93; novembro +0,85%, US$ 13,37

Milho – setembro +2,35%, US$ 4,92; dezembro +2,40%, US$ 5,05

Trigo – setembro +2,75%, US$ 6,44; dezembro +2,70%, US$ 6,72