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Lucro do BTG sobe 18% no 2T23 ao alcançar R$ 2,5 bi

BB Investimentos recomenda compra para BPAC11.

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Crédito: btgpactual

O lucro líquido do BTG Pactual (BPAC11) subiu 18% no 2T23 ao alcançar R$ 2,5 bilhões frente igual etapa de 2022.

O lucro também cresceu 13,8% quando comparado ao primeiro trimestre de 2023.

De acordo com o balanço, o retorno sobre o patrimônio líquido anualizado subiu para 22,7% no período, e as receitas totais somaram R$ R$ 5,443 bilhões no período, alta de 21% em 12 meses e de 13,3% em comparação ao quarto trimestre.

A administração do banco informou, em nota, que este foi mais um trimestre recorde tanto em receita quanto em lucro líquido, e isso mesmo em um ambiente macroeconômico desafiador, o que demonstra a resiliência e diversificação do nosso negócio.

O relatório aponta, ainda, que o patrimônio líquido totalizou R$ 46,7 bilhões no período, alta de 12,9%.

Já o Índice de Basileia subiu para 15,4% no período.

BB Investimentos analisa o BTG

O BB Investimentos divulgou relatório ao mercado analisando o resultado do BTG nesta manhã.

No documento, a instituição destacou que o BTG Pactual entregou no 2T23 um resultado que considera positivo, com lucro líquido recorrente de R$ 2,6 bilhões, equivalente a um ROAE trimestral anualizado de 22,7%.

“O resultado foi favorecido pela expansão de receitas em praticamente todas as frentes de negócio, que culminaram no registro de mais um trimestre de receitas e lucro líquido recordes, mesmo diante de um cenário ainda árido para o segmento Banco de Investimentos no período”, ressaltou.

E disse mais: “após as boas entregas no 1T23, com as receitas das diversas linhas de negócios compensando o fraco momento da parte de Banco de Investimentos, o BTG volta no 2T a apresentar seu agora tradicional combo de expansão com rentabilidade, se beneficiando parcialmente de um ligeiro aquecimento do mercado de capitais no apagar das luzes do primeiro semestre, dando a entender que o segundo semestre promete ser ainda melhor, em nossa visão.”

Os destaques ficaram por conta das linhas:

  • Corporate Lending (crédito PJ), que se expandiram 7% no trimestre e 46% no ano, incluindo uma carteira de crédito que escalou 7,3% t/t e 30,7% a/a;
  • Sales and Trading, que registrou recorde, beneficiada pela expansão de receitas de clientes e alocação eficiente de capital, além de
  • Asset e Wealth Management, que se expandiram não apenas graças às novas captações, mas à valorização do mercado no período, a despeito das baixas taxas de performance.

“Quando olhamos para os custos, vemos que a expansão cobra seu preço, mas, apesar da alta de 23% das despesas no comparativo anual, incluindo aumento de quadro de colaboradores, vemos que o índice de eficiência permanece estável tanto no trimestre quanto no ano, em 39%”, disse.

O BB tem recomendação de compra para o BTG, com preço-alvo em R$ 35,20.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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