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Após ‘desacelerar’ para -0,72% em julho, deflação do IGP-M sobe em agosto: -0,81%
Com 60% de peso no indicador, IPA-M deflacionou 1,17% na primeira leitura deste mês
Depois de ‘desacelerar’ de -1,93% para -0,72%, de junho para julho, o IGP-M (também conhecido como ‘inflação do aluguel’) voltou a ampliar, mesmo que ligeiramente, a deflação, indo a -0,81% na primeira prévia de agosto corrente, apontou, nesta quarta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Responsável por 60% do peso ponderado no indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) deflacionou 1,17% na primeira leitura deste mês, após cair 1,80% em julho.
Também na primeira prévia de agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) – que detém 30% do IGP-M – subiu 0,01%, depois de deflacionar 0,07% no mês passado.
Já as informações relativas ao comportamento do INCC-M – que responde por 10% do indicador – não foram disponibilizadas pela Fundação.
Avanço do IPC-M – Por sua vez, outro índice de inflação, o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor) avançou 0,01%, também na primeira prévia de agosto, após cair 0,07%, na primeira leitura de julho. Neste caso, três das oito classes de despesas que o compõem indicaram elevação, como: Transportes (-0,26% para 1,09%), ‘puxado’ pelo automóvel novo (-4,87% para 1,81%); Saúde e Cuidados Pessoais (-0,37% para 0,18%), sob influência de artigos de higiene e cuidado pessoal (-2,51% para -0,38%) e Educação, Leitura e Recreação (0,30% para 0,54%), a reboque de jornal (0,00% para 5,77%).
No campo da ‘desaceleração’, o destaque coube à Alimentação (-0,23% para -0,84%), devido à alta de alimentos para animais domésticos (1,58% para 0,71%); Habitação (0,15% para -0,40%), pela deflação da tarifa de eletricidade residencial (0,26% para -1,65%); Vestuário (0,36% para -0,33%), sob influência de roupas (0,38% para -0,42%); Despesas Diversas (0,14% para 0,09%), em decorrência da deflação de hortaliças e legumes (0,51% para -6,66%), e Comunicação (0,05% para -0,04%), influenciada pelo combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,04% para -0,12%).
De forma isolada, os itens que exerceram maior pressão de alta no IPC-M foram: gasolina (2,35% para 3,43%), automóvel novo (-4,87% para 1,81%) e passagem aérea (1,74% para 1,95%), junto com plano e seguro de saúde (0,50% para 0,62%) e refeições em bares e restaurantes (0,26% para 0,53%).
Já a pressão de baixa coube aos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,26% para -1,65%), tomate (-4,39% para -9,44%) e batata-inglesa (15,02% para -13,70%), seguidos por xampu, condicionador e creme (-3,83% para -4,54%) e tarifa de ônibus urbano (0,00% para -2,06%).
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