Economia
Drex, o novo integrante da família do Pix, promete revolucionar o mercado financeiro: você já está por dentro da novidade?
A tecnologia não para de avançar, e esse processo é ainda mais rápido se tratando da área financeira. Um belo exemplo disso é o surgimento e a popularização do Pix, a famosa categoria de pagamentos e recebimentos automáticos que se tornou amplamente usada no Brasil.
Dessa forma, foi revelado que o Banco do Brasil (BB), aliado a cooperativas financeiras de crédito, já iniciou os testes do Drex, um novo ativo digital que deverá ser implementado no país entre 2024 e 2025. Tal produto se trata de uma CBDC (Central Bank Digital Currency), ou seja, moeda digital do Banco Central.
Antes, a iniciativa era conhecida apenas como “real digital“, mas o seu nome oficial foi divulgado no último dia 07/08 (segunda-feira). A sigla foi escolhida justamente por evocar as palavras “digital”, “real”, “eletrônico” e “transação”.
Como a novidade vai funcionar?
A Caixa já fez o anúncio dos seus testes, enquanto instituições como Sicredi, Sicoob, Unicred, Cresol, entre outras realizaram a emissão dos primeiros tokens do ativo na última sexta-feira (04/08). Essas testagens envolveram simulações de conversão do saldo bancário de um banco para a carteira destinada a abrigar o real digital.
De acordo com o Banco do Brasil (BB), foi instalado um nó validador que permite que o projeto-piloto da nova moeda seja iniciado com segurança. Logo, a partir desse ponto, vai ser possível fazer a criação dos tokens para serem usados em diversas ações para testes entre outros bancos e organizações financeiras.
O principal objetivo deste piloto realizado pelo banco estatal é saber se realmente o Drex pode ser transacionado em grande escala, possibilitando operações entre grandes empresas com total transparência, privacidade e segurança para os usuários.
Sendo assim, essa fase inicial de testagem deverá se estender pelo segundo semestre de 2023, contando com a presença de 16 consórcios integrados por companhias especializadas e instituições bancárias. Já no ano de 2024, a previsão é que o Banco Central amplie o projeto e as transações sejam liberadas até o início de 2025.
Segundo Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do Banco do Brasil, a moeda digital deverá trazer vários benefícios, principalmente para o mercado de investimentos, melhorando serviços bancários e ampliando o acesso da população brasileira.
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