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Economia

Reviver o Galeão e a (inexistente) economia do Rio é jogar para o eleitorado. E custos ao consumidor e cias. áreas

Novas medidas torarão voos do Santos Dumont para o Galeão, devendo encarecer para os viajantes e companhias aéreas

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Essa história de tentar reviver o Aeroporto do Galeão (Tom Jobim), vendido como parte significativa do apoio à economia do Rio de Janeiro, é pura tergiversação para jogar nas costas do consumidor uma catapulta política do prefeito carioca Eduardo Paes e do governador do estado Cláudio Castro.

Eles não querem assumir publicamente que o Tom Jobim, como é chamado o terminal internacional, foi esvaziado porque muitas companhias áreas internacionais abandonaram a pista – e as que ficaram operam frequências reduzidíssimas.

A criminalidade encurtou o turismo internacional e o Rio não tem expressão econômica relevante alguma que justifiquem mais pousos e decolagens.

O fato é que inventaram de deslocar para o RioGaleão voos do Aeroporto Santos Dumont (SDU) com mais de 400 kms de distância.

E o governo Lula aceitou como parte do pacote de buscar o apoio de ambos para aumentar seu cacife junto ao eleitorado, que foi pendido para Jair Bolsonaro em 2022.

Adeus ponte área Congonhas-Santos Dumont, a linha mais rentável para todas as companhias, exceto para Azul que não possui slots para esse trajeto, com custo maior para os milhares de viajantes a trabalho e, por cima, os riscos inerentes em passar a Linha Vermelha.

A operações do hub do Galeão ficarão mais caras para as empresas e serão ainda repassadas nos bilhetes.

O SDU é no centro do Rio, de fácil deslocamento. O Tom Jobim é longe e atravessa as piores rotas do crime urbano carioca.

Essa realidade do Rio de Janeiro não é única no Brasil, infelizmente, e ninguém torce contra o estado.

Mas o vácuo deixado pelas empresas que saíram do Rio e a periculosidade, que se aproxima mais de todo mundo pela geografia da cidade, não é problema de todos.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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