Etanol em baixa tirará cana da Coaf às portas da safra, mas o ESG e empregos estão assegurados

A cooperativa pernambucana de cana-usina, a Coaf, começará a safra 23/24 dia 23, prevendo uma produção menor, mas sem descuidar das condições de controle ambiental que tem marcado sua atuação.

Na sua 10ª safra, desde que reabriu a usina Cruangi, o presidente Alexandre Lima estima 800 mil toneladas de cana que serão recebidas dos cooperados da região de Timbaúba.

Foram pouco mais de 1 milhão na safra passada, realizada até fevereiro.

A perda de competividade de etanol fez com que fosse mudado do planejamento, para se produzir somente açúcar, completa Lima, também presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) e diretor para o setor sucroenrgético do estado na Organização das Cooperativas do Brasil (OCP).

Na temporada anterior também o etanol foi muito reduzido.

A nota positiva é que além de manter os 10 mil empregos diretos e indiretos gerados, a Coaf vai seguir aumentando a gestão ESG junto aos produtores, com recuperação de áreas e reflorestamento.

Também as prefeituras dos munícipios da Zona da Mata Norte de Pernambuco igualmente se beneficiam dos viveiros de mudas da Mata Atlântica, em produção e distribuição regular o ano inteiro.

Mesmo que a não produção de bicombustível a afaste momentaneamente dos ganhos do RenovaBio.