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PDG Realty registra prejuízo líquido de R$ 131,8 mi no 2T23

Companhia atua em incorporação.

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A PDG Realty (PDGR3) registrou prejuízo líquido de R$ 131,8 milhões no 2T23 frente o lucro de R$ 350,9 milhões do 2T22

De acordo com o balanço, a companhia também obteve prejuízo de R$ 341,7 milhões nos 6M23 frente o lucro de R$ 395,9 milhões nos 6M22.

“É importante ressaltar que, em 2022, houve um evento não recorrente de reversão de juros e encargos de dívidas habilitadas no plano de recuperação judicial, que impactou positivamente a linha de Resultado Financeiro, distorcendo a comparação entre os períodos de 2022 e 2023”, disse.

E acrescentou que no acumulado do primeiro semestre, as vendas brutas somaram R$ 37,3 milhões, queda de 34% em relação aos 6M22.

Apesar dessa redução comparativa, o resultado está em linha com a meta estabelecida para o período.

Os distratos totalizaram R$ 28,8 milhões nos 6M23, queda de 36% em relação aos 6M22. O distrato segue sendo uma importante alavanca para aumentar o volume de unidades disponíveis para venda, e por isso, o principal indicador de venda são as vendas brutas.

As vendas líquidas totalizaram R$ 8,5 milhões nos 6M23, queda de 23% em relação aos 6M22.

PDG Realty (PDGR3): 2T23

Ainda de acordo com o balanço, julho foi o melhor mês de vendas do ix.Tatuapé, com isso, a companhia segue otimista em relação ao segundo semestre de 2023, considerando que agora a construção do empreendimento foi iniciada.

Nos 6M23 foram repassadas 105 unidades (R$ 11,2 milhões), uma redução de 65% na quantidade de unidades repassadas na comparação com os 6M22. Apesar do volume repassado ter sido impactado pela redução das vendas, o resultado segue em linha com as projeções da companhia para o período.

As despesas gerais, administrativas e comerciais foram reduzidas em 5% na comparação semestral, principalmente devido ao menor volume de despesas com unidades prontas em estoque.

A companhia segue com uma política rigorosa na gestão das despesas e proteção do caixa.

A dívida concursal aumentou em R$43 milhões (3%) durante o 2T23, devido ao acruo de juros no período e à habilitação de novos créditos na recuperação judicial.

A dívida extraconcursal aumentou R$48 milhões (2%) durante o 2T23, também devido ao acruo de juros no período.

No acumulado do ano, registramos uma redução de 4% no passivo total, em linha com o objetivo de redução de despesas e desalavancagem.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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