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Focus mantém em 4,84% previsão do IPCA para 2023; PIB sobe para 2,29%
Segundo mercado financeiro, indicador oficial de inflação para 2024 deve cair de 3,88% para 3,86%
Sinalização que confirma a ‘resiliência’ de queda da inflação, conforme previsto pelo Banco Central (BC) há várias semanas, a projeção de inflação do boletim Focus – consulta da autoridade monetária às 100 maiores instituições financeiras do país – para este ano, além de deixar de cair, se estabilizou em relação à estimativa anterior, permanecendo em 4,84%. Para 2024, porém, esta recuou, mesmo que levemente, de 3,88% para 3,86%. A exemplo de 2023, as projeções para 2025 e 2026 foram mantidas em 3,5%.
No que se refere aos ‘preços administrados’, todavia, a expectativa do mercado voltou a subir para este ano, desta vez, de 8,91% para 9,03%; baixou de 4,4% para 4,35% para 2024 e continuou em 3,76% para 2025 e em 3,5% para 2026. Em todos os prognósticos citados, a inflação continua mais próxima da meta de 4,75% para este ano do que do centro, de 3,25%, conforme fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Diferentemente da inflação, para o Focus, o Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 teve expansão moderada, de 2,26% para 2,29%, ao passo que se manteve em 1,3% para 2024, como na semana anterior. Para 2026 e 2026, as estimativas continuaram em 1,9% e 2%, respectivamente.
Marcando o tom gradualista das previsões do boletim, foi mantida em 11,75% a taxa básica de juros para este ano; continuou em 9% ao ano para 2024; e em 8,5% ao ano para os dois anos seguintes.
Ao final de 2023, subiu de R$ 4,90 para R$ 4,93, a estimativa de cotação do dólar, mas foi mantida em R$ 5 para o ano que vem, cresceu de R$ 5,08 para R$ 5,09 para 2025, enquanto se manteve em R$ 5,10 para 2026.
Quanto ao comportamento das contas públicas, o boletim do BC projeta estabilidade, ao manter o déficit de 1% do PIB para 2023; em -0,80% do PIB para 2024 e em -0,60% para 2025, enquanto reduziu de -0,35% para -0,30% do PIB a estimativa para 2026.
Já a expectativa da dívida líquida do setor público para este ano caiu de 60,60% do PIB para 60,40% do PIB, recuou para 63,95%,para 2024, mas foi mantida em 65,55% do PIB e em 67,90% do PIB para 2025 e 2026, respectivamente.
No que toca à balança comercial, a estimativa do mercado financeiro é de um avanço de US$ 67 bilhões para US$ 70 bilhões do superávit para este ano; mantida em US$ 60 bilhões para 2024; recuada, de US$ 59,59 bilhões para US$ 59,30 bilhões, para 2025, e elevada, de US$ 56 bilhões para US$ 57 bilhões para 2026.
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