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Depois de recuar 2% em maio, IBC-Br avança 0,63% em junho
Segundo BC, indicador, conhecido como ‘prévia do PIB’, acumula alta de 3,35% em 12 meses
Depois de recuar 2% em maio (após revisão), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – também chamado de ‘prévia do PIB’ – cresceu 0,63% em junho, divulgou, nesta segunda-feira (14) o Banco Central (BC). Em 12 meses, o indicador acumula alta de 3,35% e elevação de 2,10%, ante igual mês de 2022.
Indicador que poderá exercer influência nas estimativas dos próximos ‘cortes’ da taxa básica de juros, o IBC-Br projetado pelo Valor Data, de 0,65% – situado no intervalo ‘elástico’, de um recuo de 0,9% a uma alta de 1,1% – ficou pouco acima do previsto pela autoridade monetária.
Na perspectiva, a prévia do PIB tende a ‘desacelerar’ nos próximos meses, afirmou a economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), Marina Garrido, para quem o indicador deve registrar ‘desaceleração mais leve’ em julho, do que no mês anterior, ‘turbinando’ um avanço mais expressivo do Produto Interno Bruto (PIB) no curto prazo.
“Os dados que saíram vão em linha com o comércio mais acelerado, por conta de políticas do governo para [o mercado] de automóveis, serviços com algum fôlego crescendo e a indústria andando de lado”, avalia a economia do Ibre/FGV, ao acrescentar que “o que salvou [o IBC-Br] foi a parte extrativa, não cíclica, da economia, que é mais exógena e não depende tanto da taxa de juros”.
Até o final deste ano, Marina entende que o recuo gradual do indicador deve continuar, mediante um avanço de 1,1% em julho, no comparativo mensal e de 1,4%, para igual mês de 2022. Com tem sido apontado por outros analistas, a economista da FGV observa que a desaceleração da atividade econômica decorre, sobretudo, do aperto monetário, acrescentando que a redução da Selic só terá efeito do IBC-Br a partir de 2024.
Com metodologia de cálculo das demais contas nacionais calculadas pelo IBGE, o IBC-BR possui frequência mensal, que permite um acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, ao passo que o Produto Interno Bruto (PIB) tem frequência trimestral e contempla um espectro mais amplo da economia.

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