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Tem a ver com gramática: Afinal, quando devemos usar 'haver' ou 'a ver'?

Você sabe em que situação deve usar ‘a ver’ e em qual deve usar ‘haver’? Confira a explicação e acabe de vez com essa dúvida.

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Como você já deve ter notado, nossa língua, por mais bela, poética e eficaz que seja, não é nada fácil, e uma das dúvidas mais comuns na hora de escrever em português brasileiro é quando o usar o temo “haver” e quando usar “a ver”.

Isso porque, apesar de terem a mesma pronúncia na língua falada, essas duas formas têm significados completamente diferentes e devem ser usadas em contextos distintos. Por isso, é fundamental saber como diferenciá-las e aplicá-las da maneira correta.

‘A ver’ ou ‘haver’? Quando usar cada uma das expressões

O termo “a ver” deriva diretamente da expressão “ter a ver”, que significa “estar relacionado com” ou “dizer respeito a” alguma coisa ou ideia. Alguns exemplos que podem ajudar na prática são:

  • Esta blusa xadrez não tem nada a ver com esta calça listrada.
  • Eu acho que a discussão não tem a ver com você.
  • A professora disse que o conteúdo da prova deste bimestre tem a ver com o livro que usamos no bimestre anterior.

Uma boa dica para saber quando você deve usar “a ver” é substituir a expressão por “relação com”. Caso a frase ainda faça sentido, significa que “a ver” é a escolha correta a se fazer.

Por sua vez, o termo “haver” é um verbo em sua forma infinitiva, que pode ser usado para expressar as noções de existir, possuir ou ter algo a receber. Alguns exemplos práticos são:

  • É preciso haver cidadãos conscientizados para conseguirmos passar por esta situação.
  • Pode haver outra escolha para solucionar este problema.
  • Eu tenho R$ 20 a haver com uma cliente, porque ela comprou um par de brincos, mas não estava com dinheiro no momento.

A dica para saber quando você deve usar “haver” é substituir a palavra por “existir” ou “possuir”. Se a frase ainda fizer sentido, significa que “haver” é a escolha certa para o contexto.

Portanto, lembre-se de que “a ver” e “haver” são parônimos, ou seja, palavras que apresentam similaridade na grafia, mas possuem significados diferentes, além de serem homófonas, já que ouvimos o mesmo som quando as pronunciamos.

Mesmo assim, como você percebeu, os significados são totalmente distintos, então, não confunda as duas formas na hora de escrever e revise sempre o seu texto para evitar esses erros gramaticais.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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