Superávit da balança comercial chega a US$ 2,632 bilhões na segunda semana de agosto

Como resultado de exportações de US$ 7,152 bilhões, ante importações de US$ 4,523 bilhões, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,632 bilhões na segunda semana de agosto (de 7 a 13 do mês),apontam dados divulgados, nesta segunda-feira (14), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Com esse resultado, o superávit acumulado no mês é de US$ 4,321 bilhões e de US$ 57,876 bilhões no ano. Se considerada a segunda semana deste mês, a média das exportações cresceu 5,1% em relação à média diária de igual período de 2022, impulsionada pela alta de 20,7% da Agropecuária (US$ 60,18 bilhões), avanço de 2,6% da Indústria Extrativa (US$ 7,78 milhões), enquanto houve queda de 0,04% na Indústria de Transformação (-US$ 0,34 milhões).

Também pela média diária, as importações recuaram 20,1%, no mesmo comparativo, mediante redução de 33,2% (US$ 8,25 milhões) em Agropecuária; baixa de 21,1% (US$ 15,62 milhões) e queda de 19,6% (US$ 206,41 milhões) em produtos da Indústria de Transformação.

Na primeira semana de agosto (dias 1º a 6), a balança comercial apurou superávit de US$ 1,703 bilhão, com exportações de US$ 5,523 bilhões e importações de US$ 3,820 bilhões. No ano, o superávit acumulado é de US$ 55,258 bilhões até a primeira semana de agosto.

Pelo critério de média diária, as exportações avançaram 3,1%, em comparação com a primeira semana de agosto do ano passado, decorrente de aumento de 8,1% (US$ 23,56 milhões) na Agropecuária; redução de 3,4% (US$ 10,22 milhões) em Indústria Extrativa e crescimento de 4,2% (US$ 30,98 milhões) em produtos da Indústria de Transformação.

As importações tiveram queda de 17,7%, na comparação pela média diária do período, com diminuição de US$ 11,59 milhões (46,6%) em Agropecuária; alta de US$ 19,88 milhões (26,9%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 211,57 milhões (20,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

A constatação de especialistas, os resultados positivos colhidos pela balança brasileira refletem o momento favorável da economia brasileira, sobretudo, que vem sendo alavancada pela forte demanda externa, preços elevados das commodities internacionais, enquanto as importações reduzem o ímpeto.