Soja e milho aguardam dados de exportações dos EUA para um rumo final nesta 5ª

Haverá muito tempo na sessão de Chicago nesta quinta (17) para os futuros da soja e do milho tomarem uma direção mais firme.

Até que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) solte o relatório semanal de exportações, ainda na manhã do país, as duas commodities se ajeitam em movimentos técnicos moderados.

A oleaginosa renova o ajuste positivo da quarta. O setembro em mais 0,50%, a US$ 13,41 o bushel, e o novembro em mais 0,25%, a US$ 13,26.

No mesmo horário, 8 horas (Brasília), o cereal amarelo voltou a ceder, com o vencimento do mês que vem em menos 0,65%, a US$ 4,66, e do de dezembro em menos 0,54%, a US$ 4,78.

A soja e milho carregam no radar os dados climáticos mistos nos EUA, com tempo seco e úmido dividindo regiões, e a demanda também mista.

O primeiro grão está com projeções mais animadoras de demanda de exportações e, entre as indústrias americanas, de esmagamento pouco mais presente. Embarques brasileiros também melhoraram.

Quanto ao milho as perspectivas são mais fracas, embora tenha se mantido dentro da média a produção de etanol nos EUA.

Wall Street ajudou um pouco as altas na manhã da quarta, que se mantiveram depois que a ata do Fomc, parte do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed) dividir o cenário futuro alertando que a inflação ainda é um risco para os juros.