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Commodities

Soja: safras sul-americanas vão pesar mais nas baixas que o rali de safra Pro Farmer dos EUA

Oferta brasileira e argentina estão indo para os preços e qualquer melhora na safra americana não alterará muito a produção total do país

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Mesmo que os fundos estejam se aproveitando dos primeiros dados do Pro Farmer, o crop tour tradicional que roda os estados produtores americanos, os preços já levam em conta a próxima safra sul-americana.

As melhoras vistas nas lavouras de soja não farão uma diferença uma grande na produção total dos Estados Unidos, mesmo que os resultados finais da ronda se mostrem em todas as regiões.

Dificilmente a oferta do país passe das 115 milhões de toneladas, contra a estimativa inicial da safra de 122 milhões/t. E não será tão pouca, de modo que o rali de safra pode servir mais como limitador de baixas.

Deverá haver mais um período de volatilidade, com ajustes de ambos os lados, mas a queda das cotações de ontem e desta quarta (23) já revela resistência ante a safra brasileira que deverá ser plantada na janela – a partir de 2 a 3 semanas -, cujo potencial inicial já bate as 163 milhões de toneladas.

Cerca de 8 milhões sobre a passada, também recorde.

Na Argentina, a estimativa é de mais de 40 milhões de toneladas, em boa recuperação sobre a forte quebra passada.

O petróleo em baixa nesta passagem do dia e a volta da história de que a Ucrânia esteja buscando novos trajetos para seus grãos, como se houvessem mais além daqueles que se sabe dos portos romenos e búlgaros, não estão influindo.

Às 8h35 (Brasília), os preços de novembro e janeiro, em Chicago, cedem, respectivamente, 0,80% (US$ 13,35) e 0,75% (US$ 13,46)

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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