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Transpetro publicará, em janeiro, edital para construção de 25 navios

Estimativa preliminar da companhia é de que medida exigirá investimentos de R$ 12,5 bilhões

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Medida que visa contribuir para a redução de custos de afretamento, além de fortalecer o protagonismo da empresa na retomada da indústria naval nacional. Sob essa perspectiva, a Petrobras Transporte (Transpetro) anunciou, para janeiro próximo, a publicação de um edital para contratação de 25 navios para construção (a ser concluída em oito anos), o que deve ampliar, de modo substancial, a frota própria da companhia. De acordo com o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), a estimativa é de que a encomenda dos 25 navios deverá exigir investimentos de R$ 12,5 bilhões.

Ao anunciar a iniciativa, durante a abertura da Navalshore2023, no Rio de Janeiro, o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, explicou que as licitações, previstas para janeiro, estão divididas em três lotes de navios: gaseiros, embarcações para transporte de derivados claros e para transporte de derivados escuros.

“Estamos desenvolvendo, em conjunto com a Petrobras, o programa TP 25, que prevê a contratação de pelo menos 25 embarcações para cabotagem, apoiando dessa forma a geração de encomendas de médio e longo prazo no Brasil”, reforçou o dirigente.

De qualquer sorte, Bacci assinalou que o montante de investimento anunciado pode ser considerado ‘preliminar’, uma vez que o valor final vai depender do resultado das concorrências, como também da necessidade de equacionar o modelo de financiamento e garantias contratuais.

Na oportunidade, o comandante da companhia destacou que, para tornar essa indústria mais forte, “é necessária uma política de Estado de longo prazo, mediante a inclusão de linhas de crédito acessíveis, além de regras ‘adequadas’ de conteúdo local e encomendas públicas e privadas ‘perenes’.

Outra informação relevante sobre o empreendimento é no sentido de que a Transpetro pretende oferecer sua ‘expertise’ em logística às potenciais parceiras, tendo em vista fomentar novos negócios.

No momento, a companhia negocia a assinatura de memorando de internacional com a  Suriname’s National Energy, Oil and Gas Company (Staatsolie), estatal daquele país, com vistas à identificação de negócios de interesse comum.  Sobre a parceria, Bacci comentou que a Staatsolie pode ser um ‘ator importante’ no apoio a países com demanda logística. “Vamos buscar novos clientes no Brasil ou no exterior. Estamos conversando com representantes da Argentina e da Guiana, entre outros países”, acrescentou.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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