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Commodities

Balança de dados dos grãos ainda não tem nenhum peso de destaque, mas Ucrânia já saiu dos preços

Commodities agrícolas se movem com poucas definições para o dia embaralhadas em vários cenários

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Na balança de fundamentos da soja para esta quinta (24) no mercado futuro não tem nenhum item de destaque até aqui.

Pode ser que com novas notícias do Pro Farmer Crop Tour nos Estados Unidos venha alguma nova baliza – até a quarta prevalecia dados melhores das lavouras -, enquanto os traders se alinham ao extremo calor e falta de chuva em boa parte do país.

Ontem, a soja passou do meio da tarde para a frente refletindo a especulação do financeiro, que ficou mais aliviado do risco e injetou mais recursos para os ativos de risco, além das informações de ataques às instalações ucranianas no Rio Danúbio.

Nesse cenário de guerra, foram ativadas as cotações do milho e do trigo, puxando a soja que caia na primeira parte de Chicago, inclusive começando a ser pressionada pela proximidade de novo recorde da safra brasileira que começará a ser semeada em duas a três semanas.

Agora o milho e o trigo estão acomodados, perdendo a força, sobretudo o primeiro.

Já se viu isso algumas semanas atrás, quando a Rússia abandonou o acordo de grãos do Mar Negro e incrementou os bombardeios aos terminais portuários.

O milho também sente um pouco os dados do rali de safra americano.

Às 9h20 (Brasília), as cotações estão assim:

Soja – novembro +,035%, US$ 13,65

Milho – dezembro -0,15%, US$ 4,89

Trigo – dezembro -0,20%, US$ 6,11

Crédito: CNA/Wenderson Araujo/Trilux

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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