Economia
Mercado financeiro retoma alta para o IPCA deste ano: 4,92%
Depois de ficar estacionado em 4,9% por duas semanas, indicador continua avançando
Após ligeira estabilidade na semana anterior, em 4,9%, o mercado financeiro elevou para 4,92% a projeção do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para este ano (era de 4,84% há um mês), o mesmo ocorrendo em relação a 2024, que subiu de 3,87% para 3,88%. Para 2025 e 2026, porém, a estimativa foi mantida, respectivamente em 3,5%. As informações constam do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (4), pelo Banco Central (BC).
Em alta firme há seis semanas consecutivas, os preços administrados também avançaram, de 9,97% para 10,02%, quando a previsão, há quatro semanas, era de 8,91%. Para o ano que vem, a previsão, por este critério, cresceu pouco, de 4,27% para 4,28%, ao passo que para 2025, esta aumentou de 3,78% para 3,81%, mas foi mantida em 3,5%, para o ano seguinte.
Mais expressiva foi a alta da projeção para o PIB deste ano, com elevação de 2,31% para 2,56%, após crescimento moderado de 2,29% para 2,31%, na semana anterior. Novidade foi o recuo da economia para 2024, para 1,32%, após estacionar em 1,33% por duas semanas. Em contraste, a estimativa para 2025 e 2026 continuou em 1,9% e 2%, respectivamente.
Pela terceira semana seguida, a projeção da taxa básica de juros para o final de 2023 se manteve inalterada em 11,75% ao ano, assim como para 2024 (9% ao ano) e para 2025 e 2026 (ambos em 8,5% ao ano).
Também ‘imexível’ ficou a estimativa do dólar para 2023, em R$ 4,98, assim como ficaram estáveis, em R$ 5 e R$ 5,10 as previsões para 2024 e 2025, respectivamente, ao passo que para 2026, houve ligeira expansão, de R$ 5,15 para R$ 5,17.
Já o resultado primário para este ano manteve a previsão, das últimas oito semanas, de um déficit de 1% do PIB, ao mesmo tempo em que projetou pequeno recuo, de 0,75% para 071%, do déficit para 2024. Para 2025, a expectativa é de baixa do déficit, de 0,6% do PIB para 0,55% do PIB, a exemplo de 2026, que encolheu de -0,40% do PIB para -0,30% do PIB.
Também baixou, de 60,60% do PIB para 60,45% do PIB a expectativa do mercado financeiro para a dívida líquida do setor público este ano, que continuou estacionada em 63,95% do PIB para 2024, assim como para 2025 e 2026, que permaneceram em 66,0% do PIB e 68,0% do PIB, respectivamente.
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