Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Light recebe ultimato da Aneel sobre dívida e acerto com credores

Empresa é uma concessionária de energia.

Publicado

em

A Light (LIGT3) recebeu um ultimato da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre dívida e acerto com credores, conforme o jornal O Globo.

De acordo com o periódico, o Ministério de Minas e Energia também repreendeu a concessionária fluminense.

O jornal elencou que a agência do setor elétrico disse a Hélio Costa, novo presidente do conselho de administração da empresa que, se isso não acontecer, a Aneel vai tirar da pauta a renovação da concessão e partir para uma relicitação.

O conselho de administração da empresa, reunido na segunda-feira, decidiu que pode desistir do pedido de recuperação judicial se conseguir um acordo com os credores.

Por volta das 12h20 a ação LIGT3 recuava 6,19%, cotada a R$ 5,76.

Light (LIGT3)

Vale lembrar que a Light tem dívidas de R$ 11 bilhões e, por conta disso, protocolou pedido de recuperação judicial, movimento que não foi bem-visto pela agência reguladora.

Isso porque a companhia é uma empresa pública, bem como uma distribuidora de energia, ou seja, seu serviço é considerado essencial e, neste caso, não poderia entrar com recuperação judicial, segundo a ótica da Aneel.

Recuperação judicial

Por conta de todo esse imbróglio, o conselho de administração da Light aprovou em reunião realizada dia 5 um plano que, caso aprovado pelos credores, pode levar à desistência do processo de recuperação judicial.

Levantamento do Estadão destaca que as negociações já estariam em andamento com credores, segundo fontes, e a expectativa é de que um acordo possa ocorrer em 30 dias. Esse desdobramento é um dos reflexos da chegada do investidor Nelson Tanure na Light. A proposta foi votada por um novo conselho, eleito em julho, após Tanure alcançar uma participação de 30,5% na companhia.

Também traz que Tanure teria insistido nesse plano, a despeito de opiniões contrárias, pois quer mostrar iniciativa junto ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como parte de uma estratégia visando obter a renovação da concessão da distribuidora. O contrato atual vence somente em 2026, mas a intenção da empresa é antecipar essa renovação, mas para isso precisa demonstrar uma situação econômico financeira equacionada, ou seja, ter um plano aprovado junto a credores.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

Publicidade

MAIS ACESSADAS