Economia
Brasileiro mantém objetos sem uso que podem valer R$ 2 mil
A cifra é apontada por pesquisa desenvolvida pela plataforma de comércio eletrônico OLX
Sabe aquele eletrodoméstico que ainda funciona, mas que foi encostado, por pena ou por costume? Ou aquele celular que funciona perfeitamente, mas que você preferiu guardar do que vender? Esses são alguns (dos muitos) exemplos de produtos mantidos em casa, sem que se dê conta do valor que estes podem representar.
Sintonizada com tal hábito eminentemente ‘tupiniquim’, a OLX – uma das maiores empresas de comércio eletrônico com atuação no país, com sede na Holanda – desenvolveu pesquisa, junto a 800 consumidores, cuja principal conclusão é que o brasileiro possui mais de R$ 2 mil em produtos fora de uso.
Outra informação extraída da pesquisa – realizada em junho último – é de que 38% das pessoas consultadas admitiram ter anunciado os itens em desuso via e-commerce, somente nos últimos cinco anos.
Entre os objetos comercializados com maior frequência no segundo trimestre (2T23) se destacam roupas, calçados e acessórios, seguidos de eletrodomésticos e celulares. De acordo com a OLX, somente no primeiro semestre deste ano (1S23), tal mercado contabilizou, em média, 24 vendas por minuto.
O diretor-geral da OLX Brasil, Marcos Leite, acentua que, além da renda extra, o desejo do brasileiro de adquirir produtos acessíveis e de boa qualidade permite que o mercado de artigos de segunda mão passe a ser uma opção mais viável e acessível. “Os brasileiros amam economizar e, mais do que isso, se enchem de orgulho quando realizam uma compra inteligente. Mas uma boa compra deve ser pautada em produtos de qualidade”, acrescentou.
Entre os motivos determinantes para a decisão de vender seus ‘queridos objetos’, 64% dos ouvidos pela pesquisa admitiram a necessidade de ‘aumentar o espaço em casa’.
Para a geração Z, 67% dessa faixa etária (nascida entre as décadas de 1990 e 2010), ‘fazer dinheiro’ foi a principal justificativa alegada para a colocação à venda dos bens de estimação. Dessa forma, o ‘vil metal’ é o argumento apresentado por 32% dos entrevistados deste segmento, seja para compra ou para a venda de itens de segunda mão.
Também revelador da mentalidade do universo consultado, metade dos participantes da pesquisa afirmou ter ‘consciência’ de que itens de segunda mão ‘podem ser úteis a outras pessoas’. Entre os que vendem e compram pela plataforma, o preço é determinante para 72% deles.
A título de incentivar os nacionais a comprar e vender pela plataforma, pelo site e pelo aplicativo, que garante mais segurança, a OLX, recentemente, lançou a campanha chamada ‘Economizadores Exigentes’.
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