Grupo Pão de Açúcar informa que controlador Casino recebeu proposta por fatia da Cnova

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) informou que o controlador Casino recebeu proposta por fatia da Cnova.

Em documento encaminhado ao mercado, o GPA destacou que se trata de uma proposta para a venda de participação indireta detida pela companhia na referida empresa.

Também traz que, conforme a ata da reunião do conselho de administração, o preço será definido e acordado pelas partes, com base em metodologias usuais de avaliação financeira.

E acrescenta que os integrantes do conselho de administração, por unanimidade, decidiram pela formação de um comitê especial independente, composto pelos três membros independentes do colegiado: Eleazar de Carvalho Filho, Luiz Augusto de Castro Neves e Renan Bergmann.

Este comitê ficará encarregado de avaliar e negociar os seus termos e condições, com o auxílio de assessores legais e financeiros independentes especialmente contratados para esse fim, inclusive para emissão de fairness opinion.

Vale lembrar que o Grupo francês Casino é o acionista controlador do Grupo Pão de Açúcar.

Por volta das 11h a ação PCAR3 caía 1,50%, cotada a R$ 4,59.

Pão de Açúcar (PCAR3)

Na última semana o GPA informou que assinou contrato para vender definitivamente um imóvel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde anteriormente funcionava um hipermercado da bandeira Extra, por R$ 247 milhões.

Na ocasião, ressaltou que a transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições que, após atingidas, possibilitará o pagamento integral pelo comprador durante o terceiro trimestre de 2023.

“Além da entrada de caixa, proveniente da venda, a alienação evitará, aproximadamente, R$ 9 milhões anuais com despesas de manutenção atreladas ao imóvel que se encontra inativo desde outubro de 2022”, afirma.

Segundo a companhia, a operação faz parte do plano de redução da alavancagem financeira ao longo de 2023 e 2024, contribuindo para a redução da dívida líquida e reforço da sua estrutura de capital.

O GPA disse ainda que espera concluir a venda de outros ativos não core; alcançar melhorias operacionais que resultarão na meta de margem Ebitda ajustada de 8% a 9% em 2024, e a venda da sua participação remanescente no Grupo Éxito.