Economia
Previsão do IPCA em 2023 sobe pela 2ª vez seguida: 4,93%; PIB vai de 2,56% a 2,64%
Na semana anterior, o indicador de inflação havia avançado de 4,90% para 4,92%
Pela segunda vez seguida, o mercado financeiro elevou – por meio do boletim Focus, consulta do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras do país – nesta segunda-feira (11), a expectativa de inflação para este ano, em que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), depois de subir de 4,90% para 4,92%, na semana passada, passou a 4,93%. Há um mês, a previsão era de 4,84%. Na mesma ‘toada’, o indicador para 2024 aumentou saiu de 3,88% para 3,89%, enquanto ficaram inalteradas as previsões para 2025 e 2026, em 3,5%.
No que se refere aos preços administrados, a projeção do Focus mostrou elevação do IPCA, pela sétima vez consecutiva, com elevação de 10,02% para 10,10%, quando era de 9,03%, há quatro semanas. Para o ano que vem, a estimativa continuou nos mesmos 4,28% da semana anterior, ao passo que para 2025, esta permaneceu em 3,81% e a de 2026, foi mantida em 3,5%.
Mais expressiva foi a alta do PIB prevista pelo boletim, que aumentou e 2,56% para 2,64%, mas foi mais moderada para 2024, quando cresceu de 1,32% para 1,47%. Para 2025, o mercado previu expansão modesta, de 1,9% para 2%, mas manteve em 2%, a do ano seguinte.
Sem avanços ficaram as projeções para a Selic, que continuou em 11,75% ao ano para o final de 2023; em 9% ao ano para o ano que vem e em 8,5% ao ano para 2025 e 2026, respectivamente.
No plano cambial, o Focus projetou avanço, de R$ 4,98 para R$ 5, da cotação do dólar para este ano; de R$ 5 para R$ 5,02, para 2024; continuou em R$ 5,10 para 2025, mas baixou de R$ 5,17 para R$ 5,15, para 2026.
No mesmo patamar, há nove semanas, o déficit primário se manteve em -1% do PIB para este ano, assim como para o próximo ano, em -0,71% do PIB, mas caiu de -0,55% do PIB para -0,50% do PIB para 2025 e foi mantido em -0,30% do PIB para 2026.
No campo das contas públicas, o Focus previu queda, de 60,45% do PIB para 60,40% do PIB, da dívida líquida do setor público este ano, como também para o próximo, de 63,95% do PIB para 63,90%. ‘Imexíveis’ ficaram as previsões para 2025 e 2026, em 66,0% do PIB e 68,0% do PIB, respectivamente.
No capítulo das contas externas, o superávit previsto para a balança comercial recuou de US$ 72,35 bilhões para US$ 70,10 bilhões; o de 2024 permaneceu em US$ 60 bilhões, ao passo que para 2025 subiu de US$ 59,59 bilhões para US$ 59,80 bilhões, além de crescer de US$ 58 bilhões para US$ 59 bilhões em 2026.
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