Commodities
Após fortes ganhos, petróleo Brent cai 0,01% e o WTI recua 0,25%
Volatilidade não evitou que o insumo-referência global continuasse cotado a US$ 90 o barril
Em contraste com os fortes ganhos verificados na semana anterior, o petróleo começou a semana, volátil, em ligeira queda, com o tipo Brent (referência global) para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caindo 0,01% (US$ -0,01) a US$ 90,61 a tonelada, enquanto o tipo WTI para outubro recuou 0,25% (-US$ 0,22) a US$ 82,79 a tonelada.
Detalhe interessante é notar que, a despeito da retração das cotações, o barril Brent se mantém acima do patamar de US$ 90, em meio a um quadro de aperto de oferta, o que manteria ‘sustentável’ o preço do insumo energético.
Mesmo diante a volatilidade atual, o analista da Oanda, Edward Moya observa que os preços se mantiveram dentro das máximas deste ano, enquanto cresce a expectativa em torno da divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês), sem contar uma iminente greve de montadoras na pátria ianque. Para Moya, a única possibilidade de recuo do petróleo é se “a economia global sofra uma virada severa” para um cenário de maior fraqueza macroeconômica.
Em nota, a Oanda acentua que a “Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) basicamente garantiu que o mercado petrolífero permanecerá apertado durante o resto do ano, o que significa que qualquer manchete de abrandamento da demanda apenas produzirá oportunidades de compra. A menos que a economia global sofra uma grave guinada para pior, os preços do petróleo parecem que vão continuar elevados”.
Já a consultoria Navellier destacou a notícia de que a Arábia Saudita está disposta a restringir a oferta, a ponto de levar a cotação da commodity ao patamar de US$ 100 o barril, torna o ambiente ainda mais volátil. Em contraponto, a agência britânica Reuters teria divulgado que a Saudi Aramco teria notificado cinco compradores do insumo energético de que pretende fornecer volumes contratuais totais de petróleo bruto em outubro.
No plano monetário, a forte baixa do dólar contribuiu, ainda mais, para manter as cotações, já elevadas, em compasso com o movimento registrado no mercado cambial, sobretudo para compradores que negociam em outras divisas.

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