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Economia

IPCA de agosto, que trata da inflação, veio melhor que o esperado, diz banco

Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

Publicado

em

ibovespa

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de agosto subiu 0,23%, após subir 0,12% em julho.

O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para quem a mediana era de 0,28%, na margem.

Também traz que na base anual, 4,61%, de alta de 3,99%, frente o consenso 4,66%.

BTG analisa IPCA de agosto

Para o BTG Pactual, (BPAC11), maior banco de investimentos da América Latina, o referido IPCA configura 0,11 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,12% registrada em julho.

No ano, o IPCA acumula alta de 3,23% e, nos últimos 12 meses, de 4,61%, acima dos 3,99% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a variação havia sido de -0,36%.

“Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta no mês de agosto. O maior impacto positivo (0,17 pp) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação”, ressaltou.

Destacam-se, ainda, as altas de Saúde e cuidados pessoais (0,58% e 0,08 pp) e Transportes (0,34% e 0,07 pp).

“No lado das quedas, o grupo Alimentação e bebidas caiu pelo terceiro mês consecutivo (-0,85% e -0,18 pp)”, frisou.

Melhor que estimativas

“O IPCA de agosto veio melhor que as expectativas de mercado, tanto na leitura do índice cheio quanto nos itens mais importantes para a política monetária, como a inflação de serviços e núcleos.

Em relação aos segmentos, quem teve a maior contribuição baixista para o IPCA ainda foi alimentos e bebidas (-0,85% m/m, -0,18p.p. de impacto), além de leves quedas em comunicação (-0,09% m/m, -0,01p.p.) e artigos de residência (-0,04% m/m, 0,0p.p.).

Do lado altista, habitação teve a maior contribuição (+1,11% m/m, +0,17p.p.), em função da recomposição de preços de energia elétrica residencial, com +0,18p.p. de impacto no índice de inflação cheio.

Em relação à inflação de serviços, a melhora foi bastante significativa tanto no índice cheio de serviços (+0,08% m/m vs +0,14% expectativa do mercado) quanto no núcleo de serviços (+0,14% m/m vs +0,24% expectativa do mercado).

Vale ressaltar que a difusão de serviços subiu de 50% em julho para 72%, contudo, esta elevação já havia sido capturada no IPCA-15 de agosto, quando apresentou índice de 74%.

Por fim, a média dos núcleos (+0,28% m/m, +5,22% a/a) reacelerou em relação ao mês de julho no leitura mensal (+0,18% m/m, +5,62% a/a), mas o dado já era esperado pela elevação em bens industriais subjacentes, como reflexo da recomposição de preços em automóveis após os descontos dados ao governo para incentivar o segmento. Mesmo assim, o dado veio abaixo das expectativas do mercado, que giravam em torno de 0,31% m/m.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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