Renato Aragão perde direito de usar Didi

O ator e humorista Renato Aragão, que se popularizou em todo o Brasil interpretando o icônico personagem Didi Mocó, fez parte da famosa trupe dos Trapalhões ao lado de seus amigos Mussum, Dedé e Zacarias. Essa trupe foi uma verdadeira febre nacional em décadas passadas.

O quarteto protagonizou uma série de filmes e programas de televisão, com a figura de Didi como líder do grupo e o mais esperto entre eles. Após muitos anos de sucesso, o grupo acabou se separando por questões internas, embora se reunissem constantemente para fazer participações especiais em programas de televisão.

Atualmente, Mussum e Zacarias já são falecidos e, da formação original, restam apenas Dedé Santana e Renato Aragão. Este último, recentemente, protagonizou um episódio bastante curioso. A celebridade basicamente perdeu os direitos de utilização da marca Didi, ou seja, de sua denominação humorística, o que chocou grande parte da população brasileira.

Como se deu a situação?

Segundo Ricardo Feltrin, um jornalista conceituado, a marca foi comprada por uma companhia chinesa chamada Beijing Didi Infinity, o mesmo empreendimento que adquiriu o nome “Didizinho”.

De acordo com informações, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) sempre avisa aos proprietários sobre a aproximação dos vencimentos. Entretanto, nesse caso específico, ainda não se sabe quais razões levaram Renato Aragão a não renovar a propriedade sobre sua própria marca.

O ator, hoje com 88 anos, possuiu a denominação por um fabuloso período de 60 anos ao longo de sua carreira televisiva. Agora, só resta aguardar e ver como a situação se resolverá.

Muitas colunas de fofoca alegam que nada pode ser feito e que, como Aragão está praticamente aposentado, não faria diferença tentar recorrer apenas para preservar um “elo com o passado”.

Para quem não se lembra, ele está afastado das telinhas há alguns anos e, hoje, vive uma vida um tanto reclusa ao lado de seus familiares. Há alguns anos, sua esposa, Lilian Aragão, protagonizou uma polêmica ao afirmar que “o aeroporto estava virando rodoviária”, em tom crítico ao perfil das pessoas que frequentavam o local.