Política
iFood e outras empresas oferecem benefícios aos entregadores: veja quais
Confira as discussões envolvendo empresas de entregas, como o iFood, o governo e os trabalhadores do setor.
Há cerca de quatro meses, discussões envolvendo as empresas de aplicativo, como o iFood, os profissionais do setor, como motoboys e motoentregadores, e o próprio governo federal tiveram início, visando proporcionar melhores condições para esses trabalhadores tão essenciais no nosso dia a dia, mas muitas vezes desvalorizados.
Um dos maiores empecilhos para a garantia de benefícios formais é que os entregadores e motoristas de aplicativo não possuem um vínculo formal com as empresas, ou seja, não trabalham por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Visando garantir condições dignas para os trabalhadores dessas áreas, o governo Lula criou um Grupo de Trabalho (GT) exclusivo para discutir e mediar sobre a relação entre as empresas de aplicativo e os entregadores, motoristas e afins. Mesmo assim, até o momento, não temos um acordo consolidado.
Novidades sobre o tema
Recentemente, na última terça-feira, dia 12, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou mais uma reunião do Grupo de Trabalho dos Aplicativos, visando o debate sobre direitos, garantias e acordos entre os profissionais e as empresas.
Na ocasião, estavam presentes representantes do governo, trabalhadores e bancada empresarial. O secretário Nacional de Economia Popular e Solidária do MTE, Gilberto Carvalho, propôs que se elabore um documento único, que deve ser entregue ao presidente da República.
No entanto, por mais que a discussão tenha avançado, ainda não há nada definido. Mesmo assim, a percepção do governo é de que o caminhar dos debates é positivo.
Reivindicações dos profissionais de aplicativo
Conforme o secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Canindé Pegado, os trabalhadores dos aplicativos estão buscando amparo, junto ao Estado brasileiro, para terem garantidos os princípios e direitos básicos, conforme constam na própria Constituição Federal.
Assim, estão reivindicando o mínimo, que é o trabalho digno e a dignidade da pessoa humana, para que possam exercer o trabalho e garantir meios de sobreviver. Além disso, as questões salariais e previdenciárias também são assunto de controvérsias entre os negociantes.
Por fim, o que temos de concreto até o momento é que as conversas entre empresas e trabalhadores terão continuidade, em busca de um acordo que seja satisfatório para todos. Dentro dos próximos dias, devemos ver mais movimentação sobre o tema, com a entrega de um documento oficial ao presidente Lula.
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