Mercados e Cotações
Pensou em ações dos frigoríficos (ou do Minerva), olhe o spread positivo começando a encurtar
Frigorífico sediado em Barretos, maior agora com as aquisições de unidades do Marfrig, é o mais dependente de bois de terceiros
Durante mais de dois meses, a Minerva Foods (BEEF3) dominava o privilégio entre os analistas do mercado acionário quando o assunto era a vantagem da companhia, sobre os pares, pela ótica apenas da derrocada dos preços do boi.
Nesta passagem de setembro, com o valor da matéria-prima galgando de R$ 15 a R$ 20 por @, em menos de uma semana indo aos R$ 214 (Cepea) – e se assim continuar -, a companhia também deverá ser o foco de atenções em sentido contrário – nesta terça, às 15h42, recua 0,12%, a R$ 8,65, na B3.
Ainda tem o boi a futuro, na bolsa, próximo dos R$ 240.
O frigorífico é o mais dependente da compra de bois e o mais dependente de quase um único produto, a carne in natura.
JBS (JBSS3) tem muito confinamento próprio – e que fez a farra com gado barato para engordar recentemente -, e ainda conta com a Seara para melhorar o desempenho dos papéis da companhia aproveitando-se de grãos em queda para suas granjas.
A Marfrig (MRFG3) está mais enxuta, vendeu 11 plantas no Brasil (de 16 no total) para o próprio Minerva, e vai se concentrar em hamburgueres e carnes de valor agregado, além de que, com bolso cheio, vai injetar ânimo e recursos na BRF (BRFS3), onde acaba de aumentar seu capital para 1/5.
Descontando-se outros fundamentos dos negócios de cada grupo – entre os quais, dívida (JBS levantou US$ 2,5 bilhões em títulos da dívida e o Minerva abriu dois bonds somando US$ 1 bilhão), participação de unidades americanas (de JBS e Marfrig) e exportações -, a rigor é o grupo dos Vilela de Queiroz que mais sofre o impacto do spread boi-carne.
Para cima, como vinha ocorrendo, com o spread neutralizando com relativa tranquilidade a forte queda dos preços internacionais na exportação, sobretudo para China, outra das dependências do Minerva.
Ou, para baixo, a depender de como ficará o altar daqui para frente, mesmo porque não se sabe como o consumidor interno irá absorver o repasse dos preços mais altos e as perspectivas sazonais do fim de ano ainda são incógnitas.

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