Economia
Cena externa pesa e Bolsa pode ter volatilidade
A possível interferência da Rússia e do Irã sobre eleições americanas aumenta as incertezas entre investidores.
O bom humor dos últimos dias, por conta da expectativa com o acordo para o pacote de estímulo à economia dos EUA, cedeu espaço ao ceticismo. Para ajudar, preocupação com a possível interferências da Rússia e do Irã nas eleições norte-americanas também contribuem para o mau humor. Às 9h05, o Ibovespa futuro registrava leve alta de 0,05%, aos 100.900 pontos. No mesmo instante, em Nova York, o futuro do Dow Jones caia 0,20%, aos 28.106 pontos.
A possível interferência da Rússia e do Irã sobre eleições americanas aumenta as incertezas entre investidores. O serviço de inteligência norte-americana acusa os dois países a de terem usados informações de registro de eleitores no país. De acordo com o Diretor de Inteligência Nacional dos EUA, John Ratcliffe, mensagens teriam sido enviadas por organizações de extrema-direita a eleitores democratas com o intuito de intimidá-los. “Identificamos que Irá e Rússia tomaram medidas específicas para influenciar a opinião pública”, disse.
Além disso, a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, disse estar otimista de que o acordo sobre o auxílio à economia norte-americana seja concluído, no entanto, ressaltou que isso pode não acontecer antes das eleições. Desde o início da semana o mercado vem trabalhando com a possibilidade de o acordo sair antes do dia 3 de novembro, quando acontece a eleição, com essa sinalização de que o acordo está a caminho, mas pode ocorrer só após essa data, os investidores parecem não gostar.
Por aqui, a ausência de notícias vindas de Brasília sobre a questão fiscal, traz alento aos negócios, mas, o investidor segue atento. Enquanto isso, o mercado acompanha o novo impasse no noticiário político. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a desautorizar um ministro, ao afirmar que o governo não irá comprar a vacina que está sendo produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. Na véspera, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, havia dito que o governo pretendia comprar 46 milhões de doses da vacina. A decisão do presidente teria ocorrido após pressão de eleitores que se dizem contra a vacinação.
Ainda por lá, o presidente do senado, Davi Alcolumbre, afirmou que todos os vetos presidenciais pendentes devem entrar em pauta na sessão do Congresso do dia 4 de novembro. Entre os vetos, está a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos e trechos do Novo Marco Legal do Saneamento.
Nos EUA, estão previstos a divulgação de dados sobre novos pedidos de seguro desemprego até 17 de outubro e a venda de moradias já existentes referente setembro.

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