Automobilística
Quais são os impactos do aumento da porcentagem de etanol na gasolina?
Congresso Nacional recebeu o projeto de lei chamado ‘Combustível do Futuro’, que visa promover o uso de combustíveis renováveis através de uma série de medidas. Fique por dentro.
No dia 14 de setembro, aconteceu uma cerimônia de apresentação conduzida por Lula, oportunidade em que foi apresentada a proposta que seguirá para o início do processo de tramitação na Câmara dos Deputados.
A proposta em questão tem como objetivo elevar a proporção de etanol na gasolina comum para 30%. No entanto, antes disso, especialistas precisam conduzir testes para avaliar o impacto dessa mudança nos veículos.
No cenário atual, o teor de etanol na gasolina pode variar de 18% a 27,5%. De acordo com a proposta, esses limites seriam aumentados para 22% e 30%.
A decisão de estabelecer percentuais acima do limite atual de 27,5% dependerá da confirmação de sua viabilidade técnica, e ainda que pareça que 3% de aumento no limite de etanol na gasolina não fará grande diferença, ele ajudará a atingir o percentual indicado de 25%.
O etanol é considerado um biocombustível mais ambientalmente amigável do que os derivados do petróleo. No entanto, devido à sua menor eficiência energética em comparação com a gasolina, o etanol produz menos energia por volume de combustível.
Qual é o propósito da adição de etanol à gasolina? A inclusão de etanol tem o objetivo de reduzir a poluição e melhorar a limpeza interna do motor.
A porcentagem de cerca de 25% foi estabelecida especificamente para alcançar esses benefícios. Em teoria, esse nível oferece o melhor equilíbrio entre custo e eficácia, tornando crucial manter a adição dentro dessa faixa.
De acordo com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ele enfatizou a importância de realizar uma avaliação técnica em colaboração com a indústria automobilística. Aproximadamente 85% da frota de veículos em circulação no Brasil já possui motores adaptados (flex) para utilizar qualquer proporção de etanol.
No entanto, o restante da frota inclui veículos a diesel e gasolina, especialmente modelos mais antigos e importados, que podem ser afetados e, portanto, precisam ser considerados. Por isso ainda não há um prazo definido para que a proposta venha a valer.
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