Perdido entre Pix e Drex? Entenda qual é a melhor opção para cada situação

Desde que o Banco Central (BC) confirmou que estava desenvolvendo o Drex, uma versão digital da moeda brasileira, surgiram muitas dúvidas, principalmente sobre as possibilidades de uso e como ela vai impactar no Pix.

Em um vídeo divulgado recentemente pelo Banco Central, foi explicada a diferença entre um e outro. Além disso, foi esclarecido quando cada um deve ser utilizado pelo titular da conta.

De modo geral, toda vez que você precisar condicionar uma operação ou fazer com que seu dinheiro só seja transferido após o recebimento de um produto ou realização de um serviço, o Drex é o mais indicado.

Exemplos práticos

Vamos tentar explicar melhor por meio de situações do dia a dia. Suponha que um filho seu faça curso de piano e todo mês você precise pagar a mensalidade. Nesse caso, o aconselhável é usar o Pix, pois se trata de uma conta mensal e o serviço já foi efetuado.

Agora, vamos imaginar que você está comprando um carro usado e deseja efetuar o pagamento, mas tem receio de transferir o dinheiro antes de receber a transferência do veículo para o seu nome. Nesse caso, é mais seguro usar o Drex.

Por meio da moeda digital, é possível realizar pagamentos somente quando estiver garantida a entrega do que está sendo comprado ou contratado. O Drex garante que isso ocorra simultaneamente.

Uso em empréstimos

Outro possível exemplo é quando você deseja pagar um empréstimo e oferece ao banco, como garantia, parte das suas aplicações no Tesouro Direto. Com isso, você não precisará sacar os títulos. Eles continuarão rendendo normalmente.

Por outro lado, o saque só será feito pelo banco, para quem você ofereceu a garantia, se você atrasar ou deixar de pagar o empréstimo. Nesse caso, vale uma comparação com o famoso “caução”, pois existe uma similaridade na função exercida.

Já o Pix continuará sendo utilizado em todos os demais pagamentos do dia a dia. Ele se caracteriza, essencialmente, pela instantaneidade e rapidez na transação.