Presidente da Petrobras fala sobre margem equatorial e Braskem

O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, falou ontem sobre margem equatorial e Braskem (BRKM5).

O primeiro assunto diz respeito à intenção de exploração por parte da petroleira no ativo considerado o novo marco exploratório, que é uma extensa área, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, com amplo potencial para descobertas de petróleo.

Já o segundo se refere à petroquímica Braskem, uma empresa investida entre a Petrobras e a Novonor (ex-Odebrecht), cuja venda está em aberto e há três interessadas.

Em relação a processos de exploração e produção, ele disse que espera receber no próximo mês resposta a um dos trâmites de licenciamento de perfuração de poços.

O executivo lembrou que a empresa tem hoje três processos em análise no Ibama, e o órgão ambiental já negou licença em outras ocasiões.

Além da exploração na foz do Amazonas, a petroleira aguarda licença para explorar poços na bacia de Barreirinhas, em frente ao Pará e ao Maranhão.

A última licença aguardada trata dos poços na costa do Ceará, sendo este o processo mais adiantado, visto que na última semana a Petrobras concluiu um simulado de vazamento na área.

Segundo Prates, “alguma licença vai sair” afirmou, em entrevista após apresentação de atletas olímpicos patrocinados pela estatal.

Ele defende que a estatal já cumpriu todas as condicionantes exigidas pelo Ibama ao negar a licença do Amapá. O tema é alvo de um processo de mediação envolvendo AGU, e os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia.

A ação PETR3 encerrou o dia 28 cotada em R$ 37,51 e a ação PETR4 em R$ 34,45.

Braskem

Em se tratando da Braskem, ele disse que a negociação para a venda da participação da Novonor “está evoluindo”.

O executivo lembrou que a estatal, como sócia, tem o direito de preferência na aquisição do ativo, mas afirmou que a decisão ainda não foi tomada.

“A gente está começando a receber as informações e dando um foco nisso aí. A gente está lá dentro, tem direito de preferência já sendo sócia da Braskem, mas não está comprando participação nova na Braskem. Vamos analisar se vale a pena ou não”, declarou.