Economia
Acomodação dos ‘Treasuries’ e indefinições fiscais ‘seguram’ juros futuros
Enquanto na ‘ponta curta’, taxa DI caiu para 12,24%, na ‘longa’, indicador baixou a 10,81%
A ‘acomodação’ do rendimento dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA), no plano externo, combinada com ‘indefinições na questão fiscal’ pelo Planalto, no nível interno, favoreceram o recuo generalizado das taxas de juros futuros, na sessão desta sexta-feira (29).
Refletindo o momento de ‘compressão dos prêmios de risco’, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024, recuou de 12,255% para 12,24%; a do DI para janeiro de 2025 baixou de 10,965% para 10,84%; para janeiro de 2026 caiu de 10,76% para 10,58% e a do DI para janeiro de 2027 desceu de 10,99% para 10,81%.
A citada descompressão de prêmios foi, igualmente, observada na curva de juros reais, a exemplo da sessão de véspera. Tal tendência foi confirmada por dados preliminares da Necton, que atestaram queda, de 5,676% para 5,59%, da taxa da NTN-B para agosto de 2030, e de 5,942% para 5,87%, da NTN-B para agosto de 2060.
Sob influência da elevação de 1%, na passagem de julho para agosto (alta de 3,9% no comparativo anual) do núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos – indicador que pesa na tomada de decisão sobre os juros pelo Federal Reserve (Fed), o bc ianque – os Treasuries recuaram das máximas registradas, por vários anos, nas sessões anteriores, segundo informações do Departamento de Comércio estadunidense. No início da sessão, mesmo ante à divulgação de dados que mostravam avanço da inflação nos EUA, o Ibovespa Futuro continuava a apresentar viés de alta de 0,80%, a 117.505 pontos.
Para melhor entendimento, explica-se que o núcleo do PCE dos EUA exclui variações de preços de alimentos e energia, itens considerados mais voláteis. Mas se estes forem incluídos, a inflação cheia de consumo ianque totalizou 0,4%, na base mensal e de 3,5%, no comparativo anual no mês de agosto. Já a projeção Refinitiv era de alta mensal de 0,5% e anual de 3,5%.
No nível doméstico, igualmente exerceu influência sobre as taxas futuras, o anúncio da redução da taxa de desemprego do país, que baixou para 7,8% (da população economicamente ativa) no trimestre encerrado em agosto, conforme dados divulgados, hoje (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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