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Economia

Ibovespa fecha em alta e encosta nos 102 mil pontos.

Em Wall Street, o Dow Jones terminou com alta de 0,54%, aos 28.363 pontos e o Nasdaq com ganho de 0,19%, aos 11.506 pontos.

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Mesmo com o exterior fraco o Ibovespa engatou o movimento de alta e encostou no 102 mil pontos. O índice acionário encerrou o pregão com alta de 1,39% , aos 101.954 pontos. Ao longo do dia, o indicador variou entre a mínima de 100.456 pontos e a máxima de 101.970 pontos. O giro financeiro somou R$ 23,713 bilhões.

Enquanto aguarda a decisão sobre o pacote de ajuda aos EUA e acompanha o avanço do coronavírus na Europa, os investidores domésticos foram às compras e levaram o índice para bem próximo dos 102 mil pontos.

O movimento foi puxado, principalmente, por bancos e pela Petrobras, ações que têm forte peso no Ibovespa.

Os bancos tiveram um novo dia de alta com os investidores otimistas com os resultados do terceiro trimestre que começam a ser divulgados na próxima semana. Itaú fechou com alta de 4,94%, Bradesco avançou 4,92%, Banco do Brasil subiu 4,15% e Santander, +5,05%.

Petrobras, mais uma vez, acompanhou o preço do petróleo no mercado internacional e avançou 2,93%.

Weg, que na véspera teve forte queda, após a divulgação do balanço, hoje se recuperou e registrou valorização de 3,94%.

A Qualicorp terminou com queda de 0,66%. A companhia informou que sua sede e outros escritórios foram alvos de busca e apreensão de documentos pela Polícia Federal por sonegação tributária e evasão de divisas. Em fato relevante, a empresa informou que “a nova administração adotará as medidas  necessárias para apuração completa dos fatos, bem como colaborará com as autoridades”.

Anima teve valorização de 2,8%, com a informação de que o grupo Laureate resolveu vender seus ativos de educação no Brasil para ela.  No entanto, ainda é cedo para comemorar. A Ser, que estava na disputa, informou que pretende levar a decisão para um tribunal arbitral, por considerar que sua proposta supera a escolhida. Cenas dos próximos capítulos…

Por aqui, a ausência de notícias vinda de Brasília trouxe alento aos negócios, mas, o investidor seguiu atento a questão fiscal. Enquanto isso, o mercado acompanha o novo impasse no noticiário político. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro voltou a desautorizar um ministro, ao afirmar que o governo não irá comprar a vacina que está sendo produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. Na véspera, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, havia dito que o governo pretendia comprar 46 milhões de doses da vacina. A decisão do presidente teria ocorrido após pressão de eleitores que se dizem contra a vacinação.

Nos EUA, a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, disse em entrevista que o acordo está próximo de ser fechado e que o certo para as famílias é “adotar os estímulos” agora. Ela também disse que as diferenças sobre o pacote estão se reduzindo. “A Casa pode aprovar uma legislação de ajuda fiscal antes das eleições, em 3 de novembro”. A informação voltou a animar os investidores.

Em Wall Street, o Dow Jones fechou com alta de 0,54%, aos 28.363 pontos e o Nasdaq com ganho de 0,19%, aos 11.506 pontos.

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