Descubra o incrível poder das buchas vegetais que você jamais imaginou

As buchas vegetais são itens muito comuns no cotidiano e, segundo os dermatologistas, seu uso na pele atual esfoliando a cútis e ajudando a limpá-la mais profundamente. Desse modo, não é de se estranhar que os itens sejam muito utilizados para fins estéticos.

Entretanto, uma equipe composta por engenheiros mecânicos das universidades de Beihang, Houston e Pequim fez uma incrível nova descoberta. Após alguns experimentos, os pesquisadores descobriram que, apertando as referidas estruturas, é possível gerar energia em pequenas quantidades.

Os resultados deste estudo foram publicados em uma revista chamada Proceedings of the National Academy of Sciences. Na matéria, foram detalhados os procedimentos usados para tratar as amostras, além dos índices de eletricidade medidos quando os objetos eram esfregados repetidamente.

Entretanto, ações deste tipo não são novidade no mundo científico. Afinal, trabalhos anteriores já haviam relatado que a aplicação de tensão ou força em determinados materiais poderia gerar acúmulo de cargas piezoelétricas, ou seja, respostas elétricas causadas pela aplicação de pressão mecânica.

De acordo com o Tech Xplore, um conhecido portal de notícias que se dedica a veicular conteúdos de caráter tecnológico e científico, a eletricidade produzida dessa maneira poderia até mesmo ser utilizada para carregar aparelhos eletrônicos pessoais, como celulares e tablets.

Conhecendo melhor as esponjas de luffa

O nome pode parecer incomum, mas esponjas de luffa é como as buchas são oficialmente chamadas. Tais estruturas são conchas expelidas quando a fruta da planta luffa é colocada para secar ao sol. Seguidamente, elas são vendidas no comércio como uma ferramenta cosmética usada para remover pele morta.

O mais interessante é que, durante a pesquisa feita pelos engenheiros, as esponjas receberam o tratamento de alguns insumos químicos que removeram a hemicelulose e a lignina, deixando somente uma casca de cristal de celulose para trás.

Após isso, o que sobrou foi conectado a um sistema elétrico e os especialistas começaram a apertar a “massa” com a mão por repetidas vezes. Consequentemente, por conta do estímulo, as buchas geraram até 8 nanoampères de eletricidade. A quantidade é pequena, mas, no futuro, produtos artificiais mais eficientes podem ser criados.