Agronegócio
Balança comercial acumula superávit de US$ 72,736 bilhões no ano
Na primeira semana de outubro, saldo positivo do país totalizou US$ 1,482 bilhões
Com o superávit de US$ 1,482 bilhões, registrado na primeira semana de outubro corrente (resultante de exportações de US$ 6,828 bilhões e importações de US$ 5,346 bilhões, o correspondente a uma corrente de comércio de US$ 12,1744 bilhões), a balança comercial brasileira acumula no ano saldo positivo de US$ 72,736 bilhões (exportações de US$ 259,815 bilhões e importações de US$ 187,079 bilhões), além de corrente de comércio de US$ 446,893 bilhões.
As informações foram divulgadas, nesta segunda-feira (9) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), ao revelar que as exportações, na primeira semana deste mês (US$ 1.365,63), ante igual período de 2022 (US$ 1.143,29 bilhões), apresentaram recuo de 3,4%.
Já as importações, pelo mesmo comparativo anual, caíram 13,5%, de US$ 1.235,64, na primeira semana de outubro corrente, para US$ 1.069,14 bilhões, em igual período de 2022. Até a primeira semana deste mês, a média diária da corrente de comércio somou US$ 2.434,77 milhões, 8,1% menor do que o mesmo período do ano passado.
Por setores, pelo comparativo anual, houve queda de 11,4% da Agropecuária (-US$ 35,55 milhões); avanço de 5,3% da Indústria extrativa (+ US$ 14,47 milhões) e queda de 4,1% da Indústria de transformação (-US$ 33,89 milhões).
Se comparado o acumulado da primeira semana deste mês com igual período do ano passado, o desempenho dos setores, por média diária foi o seguinte: queda de US$ -5 milhões (-21,4%) da Agropecuária; crescimento de US$ 46,45 milhões (53,4%) da Indústria Extrativa e queda de US$ -206,68 milhões (-18,5%) em produtos da Indústria de Transformação.
Resultado recorde – A combinação positiva entre ampliação do volume exportado com preços de commodities em ascensão deve garantir ao país colher um resultado recorde em sua balança comercial neste ano, com probabilidade de atingir até US$ 90 bilhões de superávit. A conjuntura mais favorável que o esperado tem obrigado à revisão constante (para cima) do superávit para 2023.
Também conspirou a favor desse desempenho excepcional o fato de que a previsível desaceleração econômica mundial (que deveria ‘frear’ a demanda global), desde o início do ano, acabou não se confirmando. Nesse sentido, a economista do Itaú, Julia Passabom, vai além, ao prever que 2023 será “o melhor ano da história da balança comercial será em 2023, pois o resultado está vindo muito forte”.
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