Tecnologia
Adeus, rostos indesejados! Novo software do Google promete revolucionar suas fotos
Novo produto promete ser capaz de corrigir os mais variados defeitos, um prato cheio pra quem quer sair bem na foto.
O Google está sempre buscando aprimorar suas ferramentas e serviços, de modo a oferecer mais facilidades e funcionalidades aos seus usuários.
Recentemente, a empresa apresentou ao público o Best Take, seu novo software capaz de corrigir rostos em fotos com o auxílio de IA (Inteligência Artificial).
O recurso está integrado com a câmera do smartphone Pixel 8 e possui a capacidade de realizar a substituição de expressões faciais, como fechar de olhos, franzir a testa ou olhares direcionados a pontos errados. Logo, para fazer isso, o item utiliza imagens tiradas da mesma pessoa antes.
Assim, essa tecnologia permite melhorar a qualidade das fotografias antes de serem postadas nas redes sociais, mas isso também está gerando debates sobre os limites éticos na busca da perfeição visual tão valorizada na sociedade atual.
Novidade gera muitas discussões
Como foi dito antes, o Best Take está levantando diversas questões sobre até onde a humanidade deve permitir que a tecnologia seja usada para alterar imagens, lembrando que edições desta natureza já são feitas há muito tempo nos celulares, através dos filtros comumente usados por grande parte da população para melhorar fotos.
Porém, o novo software da Google funciona de forma um pouco diferente dos modelos conhecidos até o momento, pois é capaz de integrar IA de uma forma jamais vista antes. Logo, a empresa argumenta que as edições geradas pela sua ferramenta não são 100% falsas.
De acordo com a multinacional, a tecnologia se baseia em sugestões automáticas de rostos desejáveis, e as opções incluídas são de pessoas fotografadas em um curto espaço de tempo. Mas alguns especialistas levantam possíveis evoluções do recurso, que podem gerar ainda mais discussões de caráter ético.
Por exemplo, futuramente pode haver a inclusão de faces captadas a qualquer momento, e não apenas em curtos intervalos temporais. Inclusive, a empresa já possui outros produtos destinados a editar fotografias e remover indivíduos e objetos inteiros do cenário, reforçando ainda mais as discussões sobre o tema.
Afinal, com tantas possibilidades de modificações, o que poderia ser considerado como foto? Esse tipo de item ainda seria visto como uma memória? E o fator autenticidade, continuaria valendo ou poderíamos descartá-lo como algo trivial? Esses são apenas alguns questionamentos levantados recentemente nas redes sociais.
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