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Economia

IPC-S sobe de 0,33% para 0,35%, da segunda para a terceira leitura de outubro

Indicador agora acumula alta de 3,81% em 12 meses, ante 3,79% na semana anterior

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Mantendo o viés altista da leitura anterior – quando subiu 0,33% – o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,35%, na terceira quadrissemana de outubro, acumulando elevação de 3,81% em 12 meses, pouco acima dos 3,79% na quadrissemana anterior, aponta a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Para esta última medição, houve crescimento em apenas três das oito classes de despesas, com destaque para os grupos Educação, leitura e recreação (2,84% para 3,44%) – puxado por passagem aérea (17,32% para 21,05%); Alimentação (-0,46% para -0,22%), por influência de carnes bovinas (-1,75% para -0,52%) e Saúde e cuidados pessoais (0,12% para 0,24%), puxado pelo avanço de artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,42% para 0,27%).

Em contraponto, o recuo do grupo Transportes (0,21% para -0,10%) foi pressionado pelo ‘tombo’ da gasolina (0,12% para -0,84%), ao passo que o declínio da Habitação (0,32% para 0,14%), em decorrência do ‘encolhimento’ do aluguel residencial (0,72% para 0,02%); do Vestuário (0,27% para 0,22%), devido ao recuo de roupas masculinas (0,62% para 0,44%); pequena baixa da Comunicação (0,08% para 0,07%), influenciado pela baixa da tarifa de telefone residencial (0,00% para -0,18).

O grupo Despesas Diversas repetiu a taxa de variação de 0,06% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: serviço religioso e funerário (0,22% para 0,36%), em sentido ascendente, e alimentos para animais domésticos (0,33% para 0,17%), em sentido descendente.

De todos, o item passagem aérea foi o que apresentou maior influência positiva no IPC-S (17,32% para 21,05%), seguida do plano e seguro de saúde (0,62% para 0,63%); condomínio residencial (0,67% para 0,76%); automóvel novo (0,70% para 0,57%) e arroz (3,26% para 2,92%).

No viés negativo, pressionaram o indicador para baixo: gasolina (0,12% para -0,84%); leite tipo longa vida (-4,67% para -4,43%); ovos (-4,27% para -3,95%); banana nanica (-5,14% para -6,78%) e banana-prata (-3,21% para -2,94%).

Levando em conta o desempenho por capitais, na segunda quadrissemana do mês, o IPC-S só havia perdido ímpeto no Rio de Janeiro (0,34% para 0,33%) e São Paulo (0,44% para 0,27%), ao passo que o indicador cresceu Salvador (0,19% para 0,23%), Brasília (0,53% para 0,66%, Belo Horizonte (mantida em 0,69%), Recife (0,07% para 0,08%), e Porto Alegre (0,06% para 0,19%). Na primeira quadrissemana deste mês, apenas duas das setes capitais abrangidas pelo IPC-S apresentaram recuo.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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