Economia
CNC: brasileiros estão mais propensos às compras
Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 0,3% em outubro, para 104,2 pontos
Mais propensos às compras. Assim pode ser descrita a disposição dos brasileiros, segundo aponta o indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que avançou 0,3% este mês (já descontados os efeitos sazonais), para o patamar de 104,2 pontos, considerado ‘zona favorável’ (acima dos 100 pontos), embora o ritmo de intenção de compras dos consumidores apresente ‘desaceleração’, desde abril deste ano, segundo divulgou, nesta terça-feira (24), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em nota, a confederação acentua que “na comparação anual (ante outubro de 2022), a intenção de consumo cresceu 19,7%, mas a taxa é a mais baixa desde outubro do ano passado (+18,9%)”, frisou a entidade, ao observar que “o cenário econômico revela sinais de cautela entre os consumidores, à medida que se aproximam as principais datas comemorativas do comércio”, como referência a eventos, como Natal e Black Friday, os quais devem apresentar, neste ano, um consumo moderado.
De acordo com a pesquisa da CNC, de setembro para outubro deste ano, seis dos sete componentes do ICF apresentaram crescimento: emprego atual (alta de 0,1%, para 126,9 pontos); renda atual (0,2%, para 121,1 pontos); nível de consumo atual (0,4%, para 89,6 pontos); perspectiva de consumo (0,5%, para 109,4 pontos); acesso ao crédito (0,2%, para 94,5 pontos); e momento para aquisição de bens de consumo duráveis (2,4%, para 69,3 pontos). Houve recuo apenas no item perspectiva profissional (-0,7%, para 118,4 pontos).
No comparativo com igual mês do ano passado, porém, a expansão foi verificada em todos os sete componentes do ICF neste mês, com destaque para a alta de 56,7% na intenção de compra de bens duráveis.
Na avaliação da economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC, em nota, “o recuo das taxas de juros, associado ao programa de renegociação de dívidas promovido pelo Executivo, têm servido para, gradualmente, facilitar o acesso ao crédito, embora as instituições financeiras ainda estejam seletivas por conta da inadimplência persistente”.
Outro dado da pesquisa deste mês mostra que 29,8% dos consumidores admitiram encontrar maior facilidade na hora de comprar a crédito, maior proporção desde maio de 2020. Em contrapartida, outros 35,3% dos entrevistados ainda continue a considerar a tarefa mais difícil.
“O alto endividamento e a inadimplência continuam limitando a capacidade de consumo das famílias, o que diminui os efeitos positivos da desaceleração da inflação na renda disponível”, comentou Izis.
No que toca às faixas de renda, a perspectiva de consumo para os próximos três meses, por parte das famílias com renda mensal de até dez salários mínimos, cresceu 0,2% em outubro ante setembro, ante um avanço de 0,5% entre as famílias que recebem mais de dez salários mensais.

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