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Economia

Brasil é o 68º classificado em ranking global de produção industrial

Lista do IEDI é encabeçada pela China, que avançou 58% no primeiro semestre (1S23)

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Mediante um recuo de 1,4% em sua indústria de transformação, no primeiro semestre deste ano (1S23), ante igual período do ano passado, o Brasil foi classificado em 68º lugar no ranking global do setor, entre 112 países analisados, em levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), com base em dados recentes, divulgados pela Unido/ONU (United Nations Industrial Development Organization).

Se considerado o segundo trimestre do ano (2T23), que apresentou queda de 1,5%, igualmente no comparativo anual, o país figura na mesma posição mencionada. Em contraste, a liderança do ranking cabe à China, que obteve um avanço de 58% na produção, em igual confronto de semestres (1S23/1s22).

Outro dado positivo dá conta de que a indústria do gigante asiático cresceu 6,8% no 2º trimestre, ante igual período do ano passado (2T23/2T22), o que lhe permitiu recuperar o nível de atividade pré-pandemia. Mas se comparado ao trimestre anterior (3T23/2T23), a indústria mandarim apurou retração de 0,7%, resultado que anulou a pequena expansão de 0,6% no 1º trimestre deste ano ante o 4º trimestre de 2022 (1T23/4T22).

Em termos globais, a indústria cresceu a uma taxa modesta de 0,1% no segundo trimestre de 2023 (2T23), para igual período de 2022 (2T22), já incluídos os ajustes sazonais.

A explicação para tal desempenho ‘acanhado’, segundo analistas, seria as economias industrializadas de alta renda que, ao ficarem estagnadas, no comparativo trimestral (2T23/2T22), funcionaram como ‘freio’ à atividade secundária da economia mundial. Resilientes até o primeiro semestre deste ano (1S23), as economias industrializadas de alta renda exibiram forte desaceleração, ante ao aumento da incerteza quanto à realização de novos investimentos.

O quadro da produção industrial global ficou assim modelado no comparativo semestral  (1S23/1S22): recuou na Ásia e Oceania, na África e na Europa.; América do Norte e América Latina e Caribe permaneceram no campo positivo, mas muito perto da ‘inatividade.

Se o comparativo é o segundo trimestre do ano, para igual trimestre do ano passado (2T23/2T22), a região da Ásia e Oceania registrou expansão 3,3%, a reboque do ‘motor’ chinês, enquanto a Europa avançou uma alta ‘pífia’ de 0,5%, no mesmo comparativo. Pelo viés negativo, se destacaram a África (-0,6%), América do Norte (-0,7%) e América Latina e Caribe (-0,7%).

Principais fatores do desaquecimento industrial global:

  • Inflação mundial elevada;
  • Recuperação lenta da demanda;
  • Persistentes interrupções na cadeia de abastecimento;
  • Ramificações do conflito na Ucrânia para cadeias produtivas;
  • Crescente aumento de desastres naturais no mundo;
  • Dificuldade de atrair e reter mão de obra qualificada.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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