Lucro da Petrorecôncavo cai 32% no 3TRI23, para R$ 145 mi

O lucro líquido da Petrorecôncavo (RECV3) caiu 32% no terceiro trimestre de 2023, para R$ 145 milhões frente a igual etapa do ano anterior.

De acordo com o balanço, o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 447,9 milhões no trimestre, queda de 19% na base anual.

Também traz que a margem Ebitda ajustada atingiu 54,7% entre julho e setembro, recuo de 4,4 p.p. na base anual, e a receita líquida somou R$ 747,8 milhões no período, queda de 7% na base anual.

A produção média, por sua vez, alcançou 28 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) no trimestre, alta de 7% no trimestre anterior.

Já o custo médio de produção por barril de óleo equivalente (boe) foi de R$ 59,29 no trimestre, queda de 2% na base anual.

Petrorecôncavo (RECV3)

Ainda de acordo com o balanço, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 48,4 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 6% na base anual, e em 30 de setembro de 2023 a dívida líquida era de R$ 802,9 milhões, ante caixa líquido de R$ 84,1 milhões de um ano antes.

Por fim, o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,56 vez em setembro/23, alta de 0,62 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

Demais informações

O relatório informa, também, que em julho houve a contratação de Financiamento Sindicalizado no valor de US$ 60 milhões, com vencimento em 36 meses e juros correspondentes à taxa de referência Term SOFR para 3 meses + 3,80% ao ano, contribuindo para o pagamento, em agosto, da segunda parcela da aquisição da SPE Tiêta (antiga Maha Energy Brasil).

Além disso, em julho foi divulgado o segundo relatório de sustentabilidade correspondente ao ano de 2022 de acordo com a metodologia da Global Reporting Initiative (GRI), com avanços significativos em relação a 2021.

Já em agosto, a ANP aprovou a extensão do contrato de concessão do Campo de Riacho da Forquilha, o que motivou o pagamento da última parcela contingente da aquisição do Polo Riacho da Forquilha para a Petrobras.

Em setembro, a companhia foi notificada pela Petróleo Brasileiro S.A. acerca do encerramento do processo de desinvestimento do Polo Bahia Terra, com a consequente devolução do depósito efetuado a título de garantia financeira para início das negociações, acrescido de correção monetária.